quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Perspectivas para o futuro

Cada dia que passa vejo o mundo cheio de descrença e cada vez mais conturbado. Perco as esperanças em dias melhores e fico a pensar em qual será o futuro dos nossos descendentes que vão chegando.
A criminalidade campeia em todos os setores do cotidiano. Vejo o que acontece na vida real do dia-a-dia e o que acontece nas altas esferas governamentais. É crime de toda natureza. Pessoas que deveriam agir com retidão, pois conduzem os destinos do País, os destinos de um povo inteiro, usam o poder para saquear o dinheiro que deveria reverter em benefício da população. Há uma tremenda duma falação polícia federal vai à cata, prende e faz um escarcéu todo e dali a alguns dias está tudo bem. Não se fala mais e ficam elas por elas. O dinheiro roubado – ou desviado -  não é reposto e por aí vai.
Os crimes mais banais, de roubos, assassinatos, sequestros, estupros e outros correlatos, acontecem cada vez com maior frequência e com impunidade quase que garantida pelos órgãos que deveriam reprimi-los. O indivíduo chega preso a uma delegacia e logo de imediato é liberado e sai para cometer outros delitos,
No campo da religião, onde se deveria ver o exemplo da decência e da honestidade se vê tanta coisa que, segundo eu penso, extrapola o bom senso. Todos querem mostrar a suntuosidade, como se Deus, o Criador Supremo, estivesse pedindo isso, quando na verdade o que Ele pede é que cada um dê a atenção e assistência devida ao seu semelhante, coisa que não acontece.
Há aqueles que constroem as suntuosidades para nela viver com todo o requinte que lhe é possível, e procuram captar cada vez mais o dinheirinho difícil daqueles menos favorecido da sorte, que são justamente os que mais contribuem. Há também aqueles que, em benefício próprio, exigem cotas de contribuição dos seus seguidores.
No que me consta, nenhum dos grandes mentores religiosos do nosso mundo viveu na suntuosidade. Viveram na pobreza e legaram ensinamentos à humanidade que nunca foram esses de construir grandes ostentações como se vê por aí.
Essa é a opinião deste modesto filho de Deus que escreve esta pequena nota. Eu não quero consertar o mundo, mas gostaria que ele estivesse um pouco melhor.
Apesar de tantos problemas e de tantas dificuldades que vemos por aí, esperamos que Deus dê uma pequena luz para que as coisas cheguem aos devidos lugares.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Opinião do velho

Cada dia que passa vejo o mundo cheio de descrença e cada vez mais conturbado. Perco as esperanças em dias melhores e fico a pensar em qual será o futuro dos nossos descendentes que vão chegando.
A criminalidade campeia em todos os setores do cotidiano. Vejo o que acontece na vida real do dia-a-dia e o que acontece nas altas esferas governamentais. É crime de toda natureza. Pessoas que deveriam agir com retidão, pois conduzem os destinos do País, os destinos de um povo inteiro, usam o poder para saquear o dinheiro que deveria reverter em benefício da população. Há uma tremenda duma falação polícia federal vai à cata, prende e faz um escarcéu todo e dali a alguns dias está tudo bem. Não se fala mais e ficam elas por elas. O dinheiro roubado – ou desviado -  não é reposto e por aí vai.
Os crimes mais banais, de roubos, assassinatos, sequestros, estupros e outros correlatos, acontecem cada vez com maior frequência e com impunidade quase que garantida pelos órgãos que deveriam reprimi-los. O indivíduo chega preso a uma delegacia e logo de imediato é liberado e sai para cometer outros delitos,
No campo da religião, onde se deveria ver o exemplo da decência e da honestidade se vê tanta coisa que, segundo eu penso, extrapola o bom senso. Todos querem mostrar a suntuosidade, como se Deus, o Criador Supremo, estivesse pedindo isso, quando na verdade o que Ele pede é que cada um dê a atenção e assistência devida ao seu semelhante, coisa que não acontece.
Há aqueles que constroem as suntuosidades para nela viver com todo o requinte que lhe é possível, e procuram captar cada vez mais o dinheirinho difícil daqueles menos favorecido da sorte, que são justamente os que mais contribuem. Há também aqueles que, em benefício próprio, exigem cotas de contribuição dos seus seguidores.
No que me consta, nenhum dos grandes mentores religiosos do nosso mundo viveu na suntuosidade. Viveram na pobreza e legaram ensinamentos à humanidade que nunca foram esses de construir grandes ostentações como se vê por aí.
Essa é a opinião deste modesto filho de Deus que escreve esta pequena nota. Eu não quero consertar o mundo, mas gostaria que ele estivesse um pouco melhor.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Modesta opinião

Cada dia que passa vejo o mundo cheio de descrença e cada vez mais conturbado. Perco as esperanças em dias melhores e fico a pensar em qual será o futuro dos nossos descendentes que vão chegando.
A criminalidade campeia em todos os setores do cotidiano. Vejo o que acontece na vida real do dia-a-dia e o que acontece nas altas esferas governamentais. É crime de toda natureza. Pessoas que deveriam agir com retidão, pois conduzem os destinos do País, os destinos de um povo inteiro, usam o poder para saquear o dinheiro que deveria reverter em benefício da população.
Os crimes mais banais, de roubos, assassinatos, sequestros, estupros e outros correlatos, acontecem cada vez com maior frequência e com impunidade quase que garantida pelos órgãos que deveriam reprimi-los.
No campo da religião, onde se deveria ver o exemplo da decência e da honestidade se vê tanta coisa que, segundo eu penso, extrapola o bom senso. Todos querem mostrar a suntuosidade, como se Deus, o Criador Supremo, estivesse pedindo isso, quando na verdade o que Ele pede é que cada um dê a atenção e assistência devida ao seu semelhante, coisa que não acontece.
Há aqueles que constroem as suntuosidades para nela viver com todo o requinte que lhe é possível, e procuram captar cada vez mais o dinheirinho difícil daqueles menos favorecido da sorte, que são justamente os que mais contribuem. Há também aqueles que, em benefício próprio, exigem cotas de contribuição dos seus seguidores.
No que me consta, nenhum dos grandes mentores religiosos do nosso mundo viveu na suntuosidade. Viveram na pobreza e legaram ensinamentos à humanidade que nunca foram esses de construir grandes ostentações como se vê por aí.
Essa é a opinião deste modesto filho de Deus que escreve esta pequena nota.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Contículo

Eu ia pelo caminho ensolarado do meio do dia. Já ia a fungar qual cavalo aguado e não via a hora de encontrar uma sombra de árvore  para me esborrachar no chão sobre a mesma.
Cheguei na beirada de um ribeirão. Atravessei por sobre uma tirada através de uma prancha. Desci um barranco meio íngreme e cheguei à cabeceira de uma pinguela. Passei pela mesma. A água passava por baixo num borborinho tremendo. Havia chovido muito lá pelas cabeceiras e o ribeirão estava cheio.
Do outro lado havia uma outra tirada cujo barranco era baixinho e eu então me sente e coloquei os pés dentro da água fresquinha.
Meu pensamento como que foi embora pelo mundo a fora, para bem longe.
Desliguei e fiquei a imaginar coisas como nunca havia imaginado. Parecia-me estar num paraiso.
Chegou um anjo e ficou a meu lado. Arquejou seu corpo sobre mim e me deu um beijo no rosto. Desta vez imaginei-me no céu e ouvi um coro  a cantar uma doce canção.
Quis afagar aquele rosto de anjo que ali estava e um clarão se mostrou e um estrondo se fez ouvir.
Levantei-me de um salto e pus-me a correr. Era uma tempestade que se formara devido ao calor escaldante.
E o sonho acabou.

sábado, 29 de novembro de 2014

Nóis vai! Devagar, mas vai!

Lá vai um véio capenga, a contar os passos ladeira acima, para ir até a padaria a fim de comprar uns pãeszinhos para o seu café da manhã do dia seguinte.
Ele só come pão de um dia para outro, pois a padaria fica no topo da subida e ir lá para pegar o pão pela manhã não está no seu programa.
Quando começa o aclive, o peso das primaveras (o véio é de setembro) começam a pesar sobre seus ombros. Os passos vão ficando difíceis e, ao chegar lá no topo, ele já está ofegante. Muitas vezes precisa dar uma paradinha para retomar o fôlego.
Começa a relembrar os tempos de mais moço, em que não sabia andar em passos lentos e caminhava sempre parecendo que estava com pressa. Lá nos idos dos anos 40 e 50 ele fazia o trecho do sítio ao centro da cidade, cerca de seis quilômetro bem contados em menos de uma hora de caminhada e era a maior moleza.
Depois veio para São Paulo e foi trabalhar em assistência técnica por bairros onde o transporte era precário e por isso andava muito a pé. Parece que naquele tempo não cansava.
Com o passar dos anos, agora caminhando para chegar aos oitenta, se Deus o permitir, a coisa está muito mais difícil. Quando é plano, vai lá, cansa, mas é pouca coisa. Porém, como nem todas as ruas por aqui são planas, já viu , não?
Outra hora eu colocarei mais algumas das minhas impressões dos dias que correm.
Agora vou dar uma olhadinha lá para trás.
Vou dar uma paradinha no tempo e retornar lá para o ano de 1954.
O Tomaz Sanchez, nosso vizinho que comprara parte do sítio que era do meu avô paterno, lá pelo ano de 1952. O sítio ficou para 5 herdeiros, um dos quais era meu pai, que comprou a parte da irmã mais velha. O Tomaz então comprou as outras três restantes. Depois de tentar tocar o sítio com empregados por dois anos, ele arrendou para o João Rodrigues, um caboclo que viera de um município vizinho, Paranapanema.
Este plantou arrôs e milho nos trechos que não eram cheios de pedtas, coisa que havia demais nessa parte do sítio.
O velho Sítio Araras, hoje com a
Rodovia Raposo Tavares
passando ao lado, altura do
Km 324
Eu e minha mãe batizamos uma filha dele que nasceu ali no lugar e ficamos então compadres. E ele fazia questão de me chamar de Compadre Domingos.
Não sei porque ele desistiu de ficar ali e voltou para Paranapanema depois de haver colhido todo o milho e deixar amontoado ao lado da cas de moradia.
O Tomaz contratou uma máquina para debulhar o milho. Porém começou um período de chuvas que durou mais ou menos um mês e meio.
Eu e meu irmão ficamos cuidando do sítio, com um canteiro de café e uma plantação de batatas e, todos os dias tinha de espalhar o monte de milho para enxugar, o que não acontecia, até que começou a brotar todo e se perdeu, ficando completamente inaproveitável.
O café eu e meu irmão ainda o plantamos no alto do sítio. Eu vim embora para São Paulo em 1956, no final de fevereiro. A parte que era do Tomaz se vê pela foto que hoje é plantação de cana-de-açúcar.
Daí só restou um resquício de saudade, pois pouquíssimas vezes eu voltei por lá.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Coisas que preocupam

Abaixo vai como ilustração duas coisas preocupantes. O primeiro é um frigorífico que faliu e deixou muita gente "a ver navios", sem receber salários ou indenizações. E o segundo é uma caixa dágua desativada, que serve de abrigo para desocupados e drogados.
D frigorífico estes arrombaram portões e, segundo dizem, expulsaram um vigia que ali trabalhava. Como formigas vão roubando tudo que podem carregar lá de dentro.
Pelo andar da carruagem, eles serão capazes de levar tudo que há lá dentro e que possam carregar.
Frigorífico falido
Caixa dágua desativada

Ambas as coisas estão bem visíveis ao lado da Rodovia presidente Dutra, logo após o cruzamento com a Rodovia Fernão Dias, no sentido Rio de Janeiro. As fotos aqui mostradas consegui através do Google Earth no modo visão de rua. Como todas as fotos do Google, são já de há algum tempo
Pelo que quer me parecer, se alguém comprar a massa falida , vai comprar somente o terreno e as paredes, pois a fiação elétrica, segundo dizem já foi levada toda. Resta tirarem os postes e os encanamentos de vapor que lá estão instalados, isto se não desmontarem até as caldeiras para transformar em dinheiro para o consumo de drogas.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Descuido resulta em que?

Caramba! Está difícil a vida do velho.
Tive de dar um trato nos dentes, dois apenas que eu tinha e que davam suporte a uma ponte que usava há muitos anos já. Fui ao dentista e, como eu já vinha suspeitando, os ditos cujos já não tinham mais condições de recuperação. Um estava cambaleante. O outro estava com um desgaste muito grande na parte em que apoiava o metal da ponte, de forma que não dava mais para obturar.
Sentença: ambos passíveis do boticão. Extraídos os mesmos, quem diz agora que eu consigo comer com a prótese inferior colocada? Ao mastigar, a língua empurra a mesma para fora de sua posição e machuca a gengiva. É uma verdadeira briga. Se a comida for bem macia, tudo bem. Ainda dá para ir devagarzinho e consigo mastigar. Mas, se tem algo meio resistente, que precise mastigar com mais força, aí o bicho pega.
Ainda tenho de voltar ao dentista (à dentista, no meu caso) para fazer mais alguns ajustes e depois colocar a prótese definitiva. Estou vendo que vai ser uma grande luta, mas, se Deus permitir, eu terei de vencer.
Para quem, por falta de cuidados, perdeu a dentição tão cedo como eu, esse é um preço bem caro que se tem de pagar. Criado lá na roça, sem ter a orientação necessária, quando fui dar fé de que algo deveria ser feito já era tarde. Estava com a arcada dentária toda comprometida. Tive de me submeter a cirurgia para depois colocar uma prótese completa na parte superior e uma parcial na parte inferior.
Todavia, com o correr do tempo o próprio atrito do apoio da prótese inferior com os dentes que me restavam foram abalando estes também e enfim tive de extrair todos eles.
Agora: "Guenta!".

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Choradeira

Vou parar de emitir minhas opiniões. Eu creio que elas não agradam a meus amigos.
Numa hora qualquer eu entro numa enrascada. Vão dizer que este velho com quase oitenta anos é um disseminador de idéias revolucionárias.
Mas não é sem uma dor no coração. Eu havia titulado esta postagem como queixumes mas achei melhor mudar para choradeira mesmo, pois é uma choradeira.
Após tantos roubos e falcatruas de gente que desvia o dinheiro público para distribuir entre políticos em contas em paraisos fiscais, onde a mão da justiça brasileira não alcança - ou não quer alcançar - vem agora a presidente a dar ordens à Câmara dos deputados para que não se aprovem projetos que venham a resultar em despesas para o governo.
E lá na Câmara está para ser votado o projeto de recomposição dos valores dos benefícios miseráveis que nós aposentados recebemos.
É lastimável. É triste para nós, que contribuimos um dia para nossa Nação, termos que morrer ganhando a merreca de um salario mínimo - que é o objetivo do governo.
Infelizmente vamos ter que amargar essa realidade e continuar recebendo a esmola de apenas a correção inflacionária nos nossos benefícios, que os faz cair a cada ano que passa.
Eu, por exemplo, me aposentei com Cr$ 13.446,62, o que representava 54,38% do meu salário da ativa, que era de Cr$ 24.725,00.
Aposentei-me com 81% do que teria direito se completasse os 35 anos de serviço. Isto porque na época se cogitava em extinguir a aposentadoria por tempo de serviço e eu tinha já 31 anos passados. Era o ministro do trabalho o Coronel Jarbas Passarinho.
Sempre acharam que não deveria existir a aposentadoria por tempo de serviço, sõ que ninguém nunca garantiu que a pessoa ao atingir uma idade mais avançada tivesse a possibilidade de trabalho.
A diferença estúpida entre o que eu ganhava e o que me foi dado como benefício se deveu à inflação galopante que grassava na época e o método de cálculo até então utilizado. E meu benefício ficou sendo equivalente a 6,83 salários mínimos.
Depois disso houve inúmeras oscilações e o valor despencou até que um decreto ainda no "Governo Sarney" restituiu o valor em salários mínimos - cujo valor era corrigido mês a mês.
Quando veio a Constituição de 1988, esta mandou que nada fosse vinculado ao salário mínimo e aí então, já no "Governo Collor" passaram os benefícios da Previdência a ser reajustados pelo menor índice que puderam encontrar. E assim foi pelos anos que se sucederam. E agora os benefícios dos aposentados que ganham mais que o salário mínimo são reajustados, no máximo, pelo índice da inflação.
Acontece que o índice de inflação não leva em conta tudo aquilo que o aposentado precisa para viver e ele gasta cada vez mais e ganha cada vez menos. Não sei até quando vou viver, o governo deseja que eu vá logo, o meu benefício hoje corresponde a 3,24 salários mínimos. É muito! Só perdi 52,54% do valor do meu benefício, se não me falham os cálculos. Para eles está de bom tamanho, né?
Um dia não teremos mais possibilidades de viver e eu acho que é isso que o governo quer, que morramos à míngua.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Mãos que se sacrificam

Um jovem foi se candidatar a um alto cargo em uma grande empresa.
Passou na entrevista inicial e estava indo  ao encontro do diretor para a entrevista final.
O diretor viu seu currículo e percebeu que era excelente. E lhe fez a seguinte pergunta:
– Você recebeu alguma bolsa na escola? – o jovem respondeu – Não.
– Foi seu pai que pagou pela sua educação?
 – Sim – respondeu ele.
– Onde seu pai trabalha?
– Meu pai faz trabalhos de serralheria.
O diretor pediu ao jovem para mostrar suas mãos.
O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.
– Você já ajudou seu pai no seu trabalho?
– Nunca. Meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu.
O Diretor lhe disse:
– Eu tenho um pedido: ao chegar em casa hoje, lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.
O jovem sentiu que a sua chance de conseguir o trabalho era alta!
Quando voltou para casa, ele pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos.
Seu pai sentiu-se estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos de seu pai lentamente. Foi a primeira vez que percebera aquelas mãos enrugadas e com tantas cicatrizes. Algumas contusões eram tão dolorosas que sua pele se arrepiou quando a tocou.
 Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de mãos que trabalhara todos os dias, por tantos anos, para pagar seus estudos. As cicatrizes nas mãos eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades escolares e seu futuro.
Depois de limpar as mãos de seu pai, o jovem ficou em silêncio organizando e limpando a oficina. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi encontra-se com o Diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou:
 – Você pode me dizer o que fez e aprendeu ontem em sua casa?
O rapaz respondeu:
– Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar sua oficina. Agora sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais, eu não seria quem sou hoje... Por ajudar meu pai, agora percebo o quão difícil e duro é para conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.
O diretor disse:
– Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Busco contratar uma pessoa que possa apreciar e ajudar os demais. Uma pessoa que conheça o sofrimento do próximo para fazer a coisa certa e que não coloque o dinheiro como seu único objetivo na vida. Você está contratado!
E você, já lavou as mãos dos seus pais algum dia?
Autor Desconhecido
Créditos:
(Copiado do Facebook - Postado por Afonso Filho - Foto de André Mansur)

domingo, 19 de outubro de 2014

A mirar para outrora.

Você um dia passa ali pela minha rua e vê a andar por lá um velho trôpego a contar os passos com lentidão e dificuldade, vai pensar: "será que é quem eu estou pensando?".
Eu lhe digo agora mesmo: é, sem tirar nem por. A fragilidade do corpo progride a cada dia, apesar de a fisionomia ser a mesma, demonstrando um pouco de cansaço, talvez.
Os anos passaram e eu apenas me lembro daquela vida dura que eu levava lá no velho sítio - lembro, bem entendido, mas não sinto saudades, como costuma muita gente dizer - onde, nos anos de 1947 a 1951, eu passava a manhã na escola, só com o café das seis da manhã e voltava para almoçar já quase duas horas da tarde.
Eu já quase nem tinha mais vontade de comer algo, pois a cabeça parecia que iria se partir de tanto que doía.
Tinha de comer , por pouco que fosse, pois tinha de pegar uma enxada e ir para a roça, mesmo que conseguisse fazer pouca coisa. Em casa, a "vagabundear", é que eu não podia ficar. Se dissesse que estava com dor de cabeça era eu estava com "mamparras" - termo usado pelo meu pai para dizer que eu estava com preguiça.
Após passar o resto do dia na roça, quando o sol ia embora, eu vinha para casa e dava-me uma lavada, jantava um pouco e depois então ia cuidar do que eu tinha de estudar e dos exercícios da dita matemática.
Quantas vezes eu dormi sobre os cadernos e livros após tentar resolver problemas não tão difíceis, mas que para mim eram. No dia seguinte mais problemas como castigo por não ter feito os do dia anterior. Só trancado no meu quarto, eu não tinha para quem apelar. Meu pai, coitado, era analfabeto. O pai dele , quando ele estava na idade de ir à escola, comprou o sítio e disse que tinha de pagá-lo, por isso ele não iria estudar. Minha mãe mal sabia ler e escrever. Naquele tempo o pai dela achava que mulher não precisava estudar. Era a mentalidade dele.
Eu me formei debilitado por uma má alimentação. Quando eu precisava, faltava-me o ânimo até para raciocinar sobre o que deveria pretender da vida. Continuei ali a trabalhar no serviço de roça, pois não tinha outra opção. Emprego na cidade eram favas contadas, até que alguém me incentivou a partir rumo à cidade grande, onde me encontro.
Hoje eu começo a sentir o peso dos anos, embora relute em aceitar e achar que dá para encarar e seguir em frente.com o físico desmilinguido que eu possuo.
Então! Esse velho trôpego que você vê à sua frente sou eu mesmo.

domingo, 12 de outubro de 2014

Vamos lá, pessoal!

Vem aí agora o dia da decisão dos brasileiros. Vencerá o bom-senso ou vencerá a bolsa-família. 
Eu, francamente, só fico na expectativa, pois a minha vida já foi afetada por tudo isso que aí está e algo mais. Na próxima semana - 14-10-2014 - vai ser, se o for, a votação de um projeto de lei que poderá trazer um pequeno alívio aos meus últimos dias de vida. Mesmo depois de votado, se aprovado, ainda resta a caneta de quem estiver na presidência da nação para vetar ou não o mesmo.
Vejamos quanto azeite sobrará depois do frigir dos ovos.
No primeiro turno eu estava quase a contar que venceria as falcatruas da situação, esse antro de corrupção que aí está. Felizmente o povo deu uma pequena reação e foram as eleições para o segundo turno.
Esperemos agora, apesar do titubeio da candidata que ficou em terceiro, que parece não se convencer da gravidade da coisa e fica num vai-não-vai que nos constrange.
Símbolo de nossa querida Pátria

sábado, 11 de outubro de 2014

Um raio de lembrança do passado

Hoje, sentado à frente do computador, consigo viajar por muitos lugares. e um destes é o da foto. Quantas vezes passei por aqui, a caminho da cidade e vice versa.
Vista pelo Google

Aqui era o campo de aviação
Hoje só posso me imaginar, como o velho trôpego que sou, a caminhar por essa estrada - outrora de terra batida - com um picuá de duas bolsas pendurado às costas a carregar alguma coisa para vender na cidade ou trazendo algo que comprei para a casa no sítio.
Aqui no local desta foto, obtida através do Google Earth era o campo de aviação da cidade. Ficava ao lado da estrada que liga Piraju a Manduri. Tinha uma pista de 1200m e havia uma linha regular da VASP que aí fazia escala três vezes por semana. Eram aviões para 28 passageiros do modelo Scândia, que hoje talvez só exista em algum museu.
Muitas vezes calhava de eu estar voltando da escola, no lombo do meu velho tordilho, e ele aterrissava para desembarcar ou embarcar passageiros. Ele fazia o trajeto São Paulo/Piraju/Ourinhos/Maringá, ida e volta. Às vezes eu deixava meu cavalo amarrado ali perto do hangar e ia até a pista para ver aquele gigante de perto.
Não é por nada, mas bate uma saudade daquele tempo! Nesse aeroporto, na década de 50 foi que eu vi pela primeira vez uma pessoa saltando de pára-quedas. Era a Ada Rogatto, se não estou enganado, a primeira, senão das primeiras paraquedistas brasileiras.
Nesse dia eu vi também, e quase chorei de dor, um homem desavisado a quem pediram para tirar um calso da roda de um avião, levar uma pancada da hélice do mesmo no ombro que voou pedaços da mesma para todos os lados.
No início o hangar era na cabeceira, de frente para a pista - quem projetou deveria ser brasileiro - de modos que se o vento estivesse ao contrário, o avião teria de decolar de encontro ao mesmo. Já nesse dia da Ada Rogato se apinchar o dito hangar estava na lateral do campo, mais lógico, né?
Depois que ela se apinchou saiu todo mundo correndo pra campiar a moça que caiu lá por dentro de umas invernadas que havia perto dali - não avisaram os bois que ela era uma paraquedista.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Cada dia que passa... pior!

A coisa fica cada dia mais terrível e mais calamitosa.
Fui até o supermercado agora pela manhã para comprar uns "granganhos" para o nosso consumo e nem carrinho mais tinha para se usar.
Segundo a informação dada é que a maioria deles foram levados por "clientes". E realmenta vê-se pelas ruas gente com esses ditos carrinhos numa condição que logo dá para perceber que são adquiridos assim, no passar os "cinco dedos" da expressão popular.
E ninguém faz nada com eles. Deve existir receptadores para esse tipo de mercadoria, pois não é possível que cada um desses ditos clientes tenha um deles em casa para uso doméstico.
Como notifiquei na minha pequena nota de ontem, sobre os furtos do Frigorífico que fica aqui ao lado da minha casa, ele voltaram por volta dea oito e meia da noite e pelo menos mais um dos carrinhos que ali existiam.
Provavelmente já levaram todos. Dizem que a fiação elétrica já foi toda roubada.
E ninguém faz nada...

NB- A palavra granganho aqui para mim significa coisas comuns de comer.

domingo, 5 de outubro de 2014

Reta final

Hoje é o dia da decisão dos brasileiros. Vencerá o bom-senso ou vencerá a bolsa-família. Veremos logo mais à noite quem foi o vitorioso da disputa.
Eu, francamente, só fico na expectativa, pois a minha vida já foi afetada por tudo isso que aí está e algo mais. Na outra semana vai ser, se o for, a votação de um projeto de lei que poderá trazer um pequeno alívio aos meus últimos dias de vida. Mesmo depois de votado, se aprovado, ainda resta a caneta de quem preside a nação para vetar ou não o mesmo.
Vejamos quanto azeite sobrará depois do frigir dos ovos.
Símbolo de nossa querida Pátria


sábado, 4 de outubro de 2014

E as coisas se mostram

Encontrei dentre uma série de arquivos que tenho gravada este que considero uma pérola. Eu não sei de onde eu o copiei e nem quem é seu autor. Se este o reivindicar, colocarei o seu nome, pois, uma vez que não me pertence, não posso fazer restrições.
Estou publicando aqui porque algum dia ele já foi dado a público.
Ei-lo a seguir:
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AGORA  NÃO TEM MAIS JEITO NÃO DEIXEM DE LER.

AQUI ESTÁ UM DOS MOTIVOS DA ESPIONAGEM AMERICANA.
SAINDO DO FORNO, REPASSEM! ISSO É MUITÍSSIMO SERIO.

Um organismo sediado em Washington que estuda e monitora a realidade da América Latina, enviou ao Senado brasileiro um documento em que chama a atenção para os próximos movimentos políticos o presidente Lula da Silva, rumo a um 'populismo socialista'. 
O estudo adverte que Lula pretende lançar medidas populares de impacto, incentivando o consumo para seus eleitores de baixa renda.
Segundo o dossiê, a intenção de Lula é consolidar seu poder de voto para uma futura reforma política que vai autorizar, a reeleição para um mandato de mais seis anos. 
O documento assinala que Lula prepara um dos maiores movimentos de reestruturação econômica voltado para as classes populares, dentro do,projeto de longevidade no poder. Segundo o estudo, os EUA estariam muito preocupados com esse tipo de populismo no Brasil, que é um País continental e onde o povo é submisso, sem cultura e informação para avaliar as consequências políticas desse movimento rumo ao socialismo.
O plano de Lula é comparado ao do venezuelano Hugo Chávez. Segundo o estudo, conta com o apoio de grandes investidores europeus. O dossiê, vindo dos EUA com a classificação confidencial', foi analisado segunda-feira, com toda a cautela, em uma reunião fechada, do colégio de Líderes do Senado. Alguns parlamentares o viram com ceticismo. Outros senadores chamaram a atenção para fatos objetivos já em andamento. 
Curiosamente, segundo observou um senador, os norte-americanos anteciparam o parecer de técnicos do Tribunal Superior Eleitoral, que constataram irregularidades insanáveis' na prestação de contas da campanha à reeleição.
O PT recebeu R$ 10 milhões de empresas que têm concessões de serviços públicos, o que a lei proíbe.
O estudo norte-americano adverte para a possibilidade de um confisco tributário em fundos e em poupanças acima de R$ 50 a 60 mil reais. 
Nos dois casos, o dinheiro só poderia ser movimentado de seis em seis meses, sob risco de remuneração quase nula. Os fundos seriam tributados em 35% dos ganhos. Segundo o documento, o Banco Central do Brasil tem um levantamento completo sobre os investimentos feitos por 36 milhões de pessoas, entre brasileiros e estrangeiros.
O governo também quer investir pesado no segmento de moradias populares. Segundo dados oficiais, mais de 90% do gigantesco déficit habitacional de 7,8 milhões residências está na faixa de famílias com renda de até cinco salários mínimos. No cenário desenhado pelos norte-americanos, uma coisa é certa. 
O governo vai criar por Medida Provisória um fundo para obras de infraestrutura com recursos do FGTS. A novidade ruim é que o risco do investimento ficará com o trabalhador. Os trabalhadores poderão investir até 20% dos saldos de suas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na construção de rodovias, ferrovias e portos, além de obras nos setores de saneamento básico e energia elétrica. O novo fundo será chamado de FI-FGTS. Terá orçamento inicial de R$ 5 bilhões, originários do patrimônio líquido do FGTS. 
Bolsa Carro? 
Além do plano para os fundos, os norte-americanos revelam que Lula fechou acordo com uma companhia chinesa para financiar carros populares pela bagatela de R$ 5 mil. Os carros seriam subsidiados com financiamentos do BNDES, no prazo de 60 meses. Os veículos seriam de passeio, e minivans para transporte de mercadorias. Outra ideia seria reduzir impostos para aparelhos de consumo mais populares e aumentar a carga tributária para bens não populares, como automóveis de luxo.
Comissários do Povo?
Um dos pontos mais polêmicos revelados pelos norte-americanos é que o governo Lula quer patrocinar um projeto de segurança voltado para a organização de milícias de bairros. As milícias foram uma ideia copiada da Venezuela. Na terra de Hugo Chávez, o síndico de bairro tem poderes de um xerife . O modelo lembra os velhos 'comissariados do povo', da extinta (porém mais viva que nunca na cabeça dos petistas) União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Fortuna do Lula 
O estudo revela que a fortuna pessoal de Lula da Silva é estimada pela revista Forbes em 2 bilhões de dólares. O ex-presidente estaria usando tal fortuna para comprar televisões a cabo e formar uma rede de comunicação com o filho Lulinha, que estaria administrando uma fortuna pessoal de R$ 900 milhões. (Vide contratação do Lulinha pela Band) Lula espera comprar uma rede de televisão, para preparar uma rede pessoal de divulgação para sustentar o trabalho de comunicação do governo petista.
Já é dono do Frigorifico FRIBOI.
Lula comprando jornalistas amestrados?
No estudo norte-americano, foi identificada a preocupação do presidente em manter várias redes de televisão sob seu controle.
Segundo o dossiê, o presidente estaria pagando 'por fora' a jornalistas famosos, de grandes redes de tevê e jornais, especialmente escalados para analisar a notícia de maneira não contundente ao governo petista. O estudo também adverte que o presidente estaria comprando a oposição com ameaças de denunciar as mazelas dos opositores.
A Globo já tirou os comentários do Arnaldo Jabor da CBN. A Globo recebeu 800 milhões em empréstimo camarada do PT através do Governo e do BNDES para pagar contas da rede de TV a Cabo NET-SKY,que estava falida e devendo muito a redes americanas. Em troca, a Globo só mostra Lula SORRINDO ou em ANGULO FOTOGRÁFICO FAVORÁVEL em seus telejornais. Serra só aparece em fotos SISUDO E/OU MAL- HUMORADO. Junte a isso a PROPAGANDA DO '3' do Banco do Brasil já semeando de forma podre, minando o povo não esclarecido, que tudo que se relacione a '3' é bom ! Já já a Petrobrás vai fazer campanha com '3' e outras estatais também.
Lula elevou a idade para receber Bolsa Família até 17 anos. Milhões de pobres recebendo R$300,00 (2 por família), sem trabalhar, vão votar no Lula. 
Sabia que o maior acionista da TAM é a mulher do Zé Dirceu? E o Governo ajudou a afundar a Varig para a TAM subir. Na verdade, você acha que é a mulher do Zé Dirceu que é acionista da TAM ou ela é laranja da quadrilha do PT ?
E aí?
Vai ficar parado?
Mande este aviso para toda a sua rede.

NB: Desconheço a autoria.

domingo, 28 de setembro de 2014

Nojeira

Do lado da minha casa há um muro grande de um frigorífico falido. Serve para as pessoas que eu considero desprovidas de caráter depositar ao longo do mesmo lixo de toda a espécie, de sorte que tem vez que invade até a rua.
De vez em quando vem um caminhão da prefeitura e faz uma limpeza. Mas mal o caminhão sai já aparece alguém, vindo talvez lá dos quintos, e joga alguma coisa.
Isso sem contar que quando há sofás velhos, restos de madeiras, aparece alguém para por fogo.
Agora, em vésperas de eleição aparecem aqueles que fazem o estúpido marketing de empestear as ruas com cartazes de candidatos e enchem todo o muro dessa maldita propaganda. Vê se depois de passadas as eleições aparece alguém para retirar toda a sujeira.
Um não retira porque a propaganda é do outro. O outro não retira porque a propaganda é do um. E assim fica essa poluição visual a enfeiar tudo.
Será que algum dia essa nossa gente vai ter um pouquinho de educação e uma melhora de cultura para deixar de fazer esse tipo de procedimento? Tenho minhas dúvidas. Enquanto isso, para me distrair, ouço essa canção, que é simples e linda.
Esta é uma cena de "A Noviça Rebelde", com Julie Andrews e Cristopher Plummer. É a cena na qual a baronesa conclui que perdeu a parada para a governanta.




sábado, 27 de setembro de 2014

Será que ainda tem futuro?

Às vezes eu fico a "zanzar" pelo Facebook e encontro coisas que muito me chamam a atenção e tocam fundo na alma de brasileiro.
Hoje mesmo vi um vídeo - gravado não sei onde - que mostra um trem a levar uma longa fila de vagões, cada um com um grande caminhão em cima. Fico a pensar: "isto não poderia se neste nosso Brasil? País de dimensões gigantescas que poderia ser cortado de norte a sul e de leste a oeste, em todos os sentidos por extensas ferrovias?
Imagino o quanto se economisaria de combustível. Uma só locomotiva a puxar quarenta ou cinquenta caminhões e por quilômetros e quilômetros para entregar nos portos e nas grandes cidades.
É uma lástima o que fizeram com as nossas ferrovias! As poucas que sobraram estão aí com o leito deteriorado, dormentes podres, sendo que hoje é possível se fazer com dormentes de concreto.
É caro, mas eu acredito que ela logo se pagaria e funcionaria por anos a fio. Falta vontade política para fazer isso. Recuperar as existentes e construir novas por esse Brasil a fora.
Será que ninguém se habilita? O governo não dá incentivo porque? Não dá margem de lucro aos políticos? É só ser honesto e trabalhar que dará lucro com certeza para todo o povo brasileiro.
O vídeo acima encontrei no Facebook. Não sei o autor. Se ele não concordar eu o retirarei sem problemas.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Esperemos o bom-senso

Não dá para se saber ainda quem vai ganhar as eleições do dia 5 de outubro. Não sabemos o que vai ser deste país nas mãos de quem ele vai ficar.
Torcemos para que haja bom-senso e isto aqui não vire uma Cuba ou uma Venezuela, que a gente sabe como estão. O nosso país é muito grande e muito querido para ser destruído por irresponsáveis que porventura assumam os comandos.
O que nós vemos por aí é uma ganância desenfreada para tomar o dinheiro que direta ou indiretamente todos nós pagamos de impostos. Vêem-se negociatas e roubalheira em todos os escalões. Constrói-se uma coisa qualquer pagando-se o dobro ou mais do que na realidade ela custa, para dividir a diferença entre os abutres que campeiam por aí na política.
Vemos as nossas estradas e as nossas ferrovias cada vez mais se deteriorando e causando enormes prejuizos àqueles que produzem a riqueza da nação.
Há estradas e ferrovias que já precisam na verdade serem feitas de novo de tão deterioradas que estão. Há trechos em que a velocidade dos trens e dos caminhões precisam ser reduzidas à velocidade do velho carro de bois pela insegurança que apresentam.
Estas coisas sem falar no abandono das nossas escolas e dos nossos hospitais públicos condenando o nosso povo à ignorância e a morrer à mingua por falta de atendimento adequado.
Não se apresenta nenhum projeto de governo consistente e que possa e deva ser executado devidamente.
Na campanha só se vê xingamento entre candidatos e nada de concreto se discute.
No mínimo esperemos que se tenha bom-senso para não afundar este nosso querido Brasil.

domingo, 21 de setembro de 2014

Esperança!


Boa Notícia para os aposentados
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, assumiu publicamente nesta sexta-feira, 19, em Natal, durante o congresso nacional dos aposentados, que colocará em votação em 14/10/14) os projetos de interesse da categoria: PL 4434/08, sobre reajuste dos benefícios previdenciários; PEC 555/06, que acaba com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados; e o fim do fator previdenciário. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, também prestigiou o evento. Vamos aguardar.


Postado no Facebook por Lutiana Mott em 20-09-2014
Nós já aguardamos isso há anos. Foi aprovado no Senado depois de três anos de luta do Senador Paulo Renato Paim, que está no centro, segurando o título que recebeu de cidadão honorário de Alagoas -- diga-se bem merecido, pois é um dos senadores mais atuantes.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O tempo passa...

Um dia desses qualquer estará por aqui apenas uma lembrança. Eu passei por aqui e escrevi estas coisas, que para muitos serão apenas bobagens sem o menor interesse e opiniões sem consistência.
Na data te ontem completei 79 anos. já estou bem avançado na estrada da vida.
Não reclamo de nada a não ser o fato de não ter conseguido dar à minha família uma condição melhor de vida. Consegui, com bastante sacrifício, comprar a casa em que moramos.
19-09-2014 (79)
Meu filho e minha filha conseguiram fazer uma faculdade apenas com uma pequena ajuda minha. Do meu filho eu pagava as mensalidades e ele comprava com seu pequeno ordenado os materiais escolares. Da minha filha eu pagava parte apenas das mensalidades e ela bancava com o trabalho dela também a parte restante.
Eu não posso reclamar que a vida me foi madrasta, pois eu nunca ousei para deixar o trabalho que fazia para me aventurar com algum outro, pois eu tinha esposa e filhos e sempre tive receio de ficar numa pior e eles passarem por dificuldades e privações. Então aguentei firme até me aposentar e me afastar do trabalho.
Eu tentei ainda trabalhar mais um pouco depois de desligar-me da empresa. Dois ex-colegas me deram essa oportunidade, mas eu só aguentei uns dois anos e meio. Eu não me sentia muito legal. Achava que estava sendo uma carga a mais para eles, pois eu fazia uns poucos serviços burocráticos para eles que eu reconhecia como de pouca eficiência. E ainda por cima começou a me complicar o problema de hipertensão. Resolvi parar.
E assim fiquei simplesmente com a aposentadoria, que no correr do tempo vai caindo de valor.
Hoje estou aqui a escrever estas notas. Amanhã poderei não mais estar... Ficará só a minha lembrança, como disse, que para uns pode ser boa e para outros nem tanto.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

De olho nas eleições, meus amigos!

Eu quero deixar claro aqui a preocupação como aposentado com o desinteresse do governo em corrigir a defasagem dos nossos benefícios.
Há na Câmara dos deputados um projeto de lei, de autoria do Senador  Paulo Renato Paim, que depois de muita luta ele conseguiu que fosse aprovado pelo Senado. Esse projeto, que leva o título de PL4434/2008, deu entrada na Câmara em dezembro de 2008 e já passou por todas as comissões, sendo aprovado e só aguarda a colocação em plenário para votar.
Todavia, como não é de interesse do governo, ele está engavetado e o Presidente da Câmara não coloca na ordem do dia.
Há uma lista de requerimentos de deputados, conforme se pode ver pelo link que se segue, mas, como já disse, não interessa ao governo, nem sequer se toma conhecimento.

Precisamos analisar, se é que seja possível, a disposição dos candidatos à Câmara em levar avante esse projeto para trnasformá-lo em lei.
Conforme informou pelo Facebook o Deputado Arnaldo Faria de Sá, a Seguridade Social dispõe de 71 biliões de reais, o que dá muito bem para a execução dessa lei, que por sua vez não vai corrigir os benefício de ua só vez, mas sim num espaço de 5 anos, conforme é demonstrado no seguinte link, que tem até o demonstrativo do cálculo
:
Portanto, é necessário que se fique de olhos e ouvidos atentos para a campanha dos candidatos.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Arrume suas gavetas

- Este é um texto que eu simplesmente copiei no Facebook, pois gostei muito.-


Metáforas com Fausto Leonel Borges

Uma vez li alguma coisa a respeito de uma garota que pedia para a sua avó a solução de um problema grave. A avó disse: "suba, arrume suas gavetas e após fazer isso você terá a solução".
Experimentei perguntar para as pessoas mais velhas se realmente existe uma conexão e perguntei certa vez para a minha avó o que tinha a ver a gaveta com os problemas e ela muito sabiamente me falou que a gaveta desarrumada é o espelho da vida, então toda vez que você está com alguma coisa bagunçada, alguma área de sua vida manifesta bagunça. Toda vez que você está com alguma coisa desorganizada, essa desorganização se reflete na sua vida.
Lembre: você é um reflexo de Deus, um reflexo do universo. Você tem um mundo dentro de si. Sua casa é um reflexo de seus estados emocionais. Se você tem dentro de si reflexo do mundo, quando está desorganizado interiormente, manifesta isto exteriormente.
Quando essa manifestação exterior veio antes, você pode reorganizar o seu mundo interno mostrando simbolicamente que está arrumando externamente.
O universo funciona assim: o que está dentro está fora. O que está em cima está embaixo. O que está de um lado está de outro. Então se você lembrar sempre que pode influenciar o interior com o exterior e vice-versa, você tem a chave para a organização total.
No momento em que você limpa a sua gaveta e joga fora aquilo que não presta, está reprogramando simbolicamente o seu interior. É uma das melhores chaves para conseguir serenidade e respostas para problemas muito difíceis. Aproveite e arrume suas gavetas. Com certeza vai ajudar você a encontrar solução para muitos de seus problemas.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Perspectivas da política

Começam a rufar os tambores da,campanha para o governo nos próximos quatro anos. Um acusa de lá, outro acusa de cá. Parece que a base de campanha é fazer xingamentos de toda espécie.
Eu, se vivo estiver até lá, terei setenta e nove anos. Não teria a obrigação de votar. No entanto vou fazê-lo por um dever cívico, coisa rara hoje em dia.
Quero colocar o meu voto na urna, embora sabendo que o Tribunal Eleitoral não vai fazer teste das urna e isso deixa a gente com um pé atrás. Eu posso colocar lá o meu voto com a melhor das intenções e terminar votando em quem eu não tenho a menor vontade de votar.
Eu acho isso uma aberração. Faço-me a pergunta: "Porque não se vai fazer o teste de urnas?.
Gostaria de ver o meu possível último voto da vida dado com dignidade e não assim de maneira obscura. Eu sei que o programa instalado na urna pode ser alterado e há mil e uma maneiras de fazê-lo executar tarefas indignas para as quais ele não foi criado.
O Brasil deveria se dar valor e apresentar uma urna realmente indevassável. Deveria ser criado um chip com o programa de forma a não se permitir nenhuma adulteração do mesmo.
Sei que há países por aí que já recusaram o nosso sistema de urnas eletrônicas justamente pela sua vulnerabilidade, o que é uma pena.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Teremos de dar uma resposta

Na próxima semana a Câmara dos Deputados deverá realizar um "esforço concentrado" para votar projetos que estão pendentes.
Existe o PL 4434/08 já liberado para o plenário pelas comissões diversas pelas quais passou e só depende de deliberação da presidência da Câmara.
Esse projeto foi, depois de muita luta do Senador Paim, do Rio Grande do Sul, desde 2003, foi aprovado no Senado e enviado à Camara dos Deputados no dia 3 de dezembro de 2008.
Quem quser, pode entrar no portal da Câmara e verificar o seu histórico. O endereço para tal é o que aí vai:


Sem mais nos resta dar a nossa resposta ao descaso que fazem para nós, os descartados da sociedade, no dia 5 de outubro, não votando em nenhum dos que lá estão na atual legislatura.
Deveremos procurar modificar totalmente a constituição da casa. Trocar toda essa turma de sugadores do nosso dinheiro que lá está.
Muito poucos que a gente conhece é merecedor do nosso voto.
No senado também há uma "curriola" que não merece ser votada. Sei ali de bem poucos que ainda podem merecer o voto. Pena que muitos ainda estão na metade do mandato.Eu acho que deveria haver uma reforma política e mudar tudo. Acabar com reeleição e todos terem mandatos de cinco anos. Desde a Presidência da República até os cargos de vereadores e, se fizer besteira, ficar inelegível por três mandatos.
Só assim eles iriam agir de uma melhor forma.

domingo, 29 de junho de 2014

Retornar ao blog

Depois de um longo tempo de afastamento, por motivos diversos, aqui estamos novamente a inserir algumas palavras neste blog esquecido num recanto qualquer da internet.
Às vezes eu me lembro dele, mas me falta ânimo para escrever, coisa que eu gostava tanto de fazer lá no passado, no entorno dos meus 15 a 20 anos. Gostava muito de ficar pela noite adentro a rabiscar folhas e mais folhas de caderno. mesmo que fosse para destacá-las depois e amarrotá-las para lançar fora.
Cheguei a escrever algumas historinhas, com personagens fictícios, com assunto ainda amolecado, só pelo gosto de escrever.
Hoje a vida já caminhou bastante e eu me aproximo dos 79. Teria assuntos para desenvolver, porém falta o ânimo.
Naquele tempo eu gostava muito de ler coisas de esoterismo, pois tinha um tio que era sócio do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, que me passava as revistas e alguns livros que recebia. Eu buscava entender toda aquela ciência ali estudada. Às vezes eu tinha até receio de me perder no meio daquele assunto, pois eu ainda não me julgava com maturidade suficiente para dominar.
Esse tio era um homem muito sereno e não era de muito falar. Inclusive ele se dedicava a medicar pessoas com homeopatia e muita gente ia à sua procura. Diziam depois que se sentiam curadas. Talvez fosse mais pela fé do que pela eficiência das medicações. Ele não cobrava um centavo e não aceitava nada de ninguém por aquilo que fazia.
Era um homem bom e tratava bem a todos.
Num dia ele tinha um homem capinando roça para ele e, à tarde, foi levar para o mesmo um café com pão.
Sentou-se ao lado, sobre um tronco de madeira e possivelmente deu uma cochilada. O dito homem golpeou-o com a "olhadura" da enxada, tirou-lhe uns 20 cruzeiros que tinha no bolso e fugiu, deixando-o ali estendido no chão. Só foi encontrado por um filho que foi procurá-lo porque não havia voltado para casa.
Senti muito a morte dele, pois era um grande amigo.

Pandemia e pandemônio

Já faz um tempino que não coloco nada no meu blog. Preciso dar uma arualizada nele. Mas agora eu fico até "aperriado" devido a ...