quinta-feira, 30 de julho de 2015

Tempestade de verão

Numa daquelas tardes em que eu voltava da escola, no passo a passo do meu velho tordilho, já ao sair das últimas casas da cidade e começar a estrada, formava do lado nordeste, quase à minha frente uma grande tempestade.
Aos poucos, à medida que avançava no caminho, aquelas nuvens arrastadas pelo vento pareciam vir a se contorcer qual uma luta de dragões furiosos. Aos poucos tudo se encobriu e a água desceu aos cântaros.
A chuva batia de encontro e o meu cavalo parou e se virou de costas para a mesma. Encostou ao barranco da estrada, que era alto de ambos os lados, como que movido pelo instinto de se proteger. Eu estava provido de uma capa-ponche que não era lá muito grande coisa, mas que por pouco tempo suportaria a água que caia dos céus com vontade. A enxurrada num instante se formou e, como estávamos na lateral da estrada, passava à altura da metade das patas do cavalo.
Naquilo, como estava olhando para o lado de onde eu vinha, vi as telhas de zinco de um hangar que voavam por cima da estrada. que passava ao lado de um campo de aviação.
De uma outra feita, arrancara as amarras que seguravam um pequeno avião ali estacionado e o arremessara para o outro lado da estrada.
Passados alguns minutos, amainou-se a fúria do vento e a chuva cessou. Meu cavalo, como que por um instinto se voltou e começou a andar no rumo de casa. Olhando lá na frente, vi um cavaleiro que vinha em nosso encontro. Era meu pai que preocupado comigo, pegara seu cavalo e vinha me encontrar.
Num instante logo o céu se aclarou e o sol voltou a brilhar como se nada houvesse acontecido.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Adeus, nosso anjinho animal

Antes de ela vir morar conosco
Foi pelo fim do ano de 2009. Ela veio para nossa casa e aqui ficou e nós acostumamos com ela. Foi trazida de Valinhos pelo nosso filho Herivelto, que faleceu em 2011. Passou a ser quase um membro da família.
De lá a esta data ficou uma grande amiga nossa e conhecia os movimentos da casa.
Quando ela percebia que estávamos nos preparando para sair para um supermercado, lugar que nós íamos, ela já se acomodava na sua caminha, dentro do nosso quarto.
E quando a gente retornava, ela percebia o nosso ruido no portão, saia toda lampeira e ia nos esperar na porta de entrada. Era toda uma gracinha. Não ia se deitar sem antes passar pela minha cabeceira para eu fazer umas carícias nela e mandá-la ir dormir. Aí então ela ia para a caminha dela, que ficava num canto do nosso quarto.
Foi necessária uma cirurgia no dia 3 de julho de 2015, para retirada
do útero infeccionado e, como era cardíopata, a cirurgia trouxe complicações. Os rins pararam de funcionar.
Na minha última morada (No jardim)
 Foram 9 dias de ida diária à clinica para tratamento, o que resultou inútil.
Nesta data, 13 de julho de 2015, após passar pela cirurgia, com seu coraçãozinho debilitado este parou de bater por volta das 7:00h da manhã. Ela agonizou e expirou, deixando-nos a todos consternados.
É mais um anjinho lá no céu dos cachorrinhos.
Adeus Ribo. Você nos deixa grande saudade.Nunca iremos lhe esquecer, nosso querido anjinho.
Nossa casa ficou tão vazia depois da sua partida. Tanto que gostávamos de você. Você preenchia os vazios de nossas almas.


Nota: Dê um clique na foto para vê-la maior.
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Pandemia e pandemônio

Já faz um tempino que não coloco nada no meu blog. Preciso dar uma arualizada nele. Mas agora eu fico até "aperriado" devido a ...