sábado, 29 de dezembro de 2012

A essência

Tanta gente fala de Deus como se ele fosse uma coisa externa, distante, quando na realidade é intrínseco a tudo que existe. Tudo está imerso, permeado por Ele e Ele não pode ser visto porque é imaterial, é Espírito. É o Espírito Santo.
Este não é aquela pombinha que dizem ser. É a essência de tudo quanto possamos ver e sentir.
Cremos em Jesus Cristo, essência de Deus, que assumiu um corpo de forma humana e viveu por cerca de 33 anos, segundo relatos histórico, entre os homens da Terra. Deu à humanidade, e não só ao povo judeu da época, um código de conduta, sem escrever uma só palavra. Apenas falou durante os aproximados três anos antes que lhe decretassem o final na cruz, instrumento de maior abominação daquela época, com tortura e morte.
Deus aí está e prosseguirá permeando e envolvendo tudo quanto existe e possamos imaginar. É a lei suprema e a força que rege todo o universo e ninguém, em sã consciência ousará negá-lo peremptoriamente.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo!!!

A cada dia que passa nós os aposentados vamos ficando mais felizes da vida com as atitudes desse governo que aí está.
...
http://extra.globo.com/noticias/economia/aposentados-que-ganham-acima-do-minimo-vao-ficar-novamente-sem-aumento-real-em-2013-5958974.html.
...
Eis aí uma bela notícia para nós. A cada ano vamos ficando mais ricos com tanto dinheiro que vai para o bolso dos políticos.
Vamos votar neles!
Oferecem empréstimos consignados para o miserável se afundar mais ainda, se ele não tem condições de se controlar.
É isso daí! Vota no PT!
Não resta dúvida que há muitos que defendem o governo. Ele é muito legal...
...Para alguns!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O fin do ano se aproxima...

Eis que está aí o final deste ano de 2012. Mais dezessete dias e estaremos adentrando 2013. Não parece, mas esse ano de 2012 foi-me um pouco atribulado. Eu estava a fazer um controle periódico do tratamento de um câncer de próstata e a quatro meses eu ia até Mogi das Cruzes para uma consulta com um cancerologista.
De repente o SUS suspende o convênio com o hospital que lá me atendia e eu fico sem saber o que fazer. Continuar ou não continuar? Fiquei parado no  meio do caminho.
Um fato que me deixou desanimado foi a perda do meu filho, que nesses casos me levava até lá. Eu não dirijo mais, principalmente em estrada. E numa dessas idas num certo dia passei mal no caminho quando voltava. Ainda bem que a segurança da CPTM me tirou do trem em Calmon Viana e me colocaram num banco da estação até que eu me recuperei, o que eu agradeci a eles. è que de quando em quando eu tenho umas crises de tonturas, não sei se é uma labirintite que me acompanha.
Um dia destes me apareceu em casa um colega de tratamento para saber se eu não iria. Me incentivou e eu fui com ele até o hospital e lá deram-me a orientação para um outro hospital, lá mesmo de Mogi das Cruzes. Então voltei a fazer o controle periódico. Parece-me que tudo caminha bem.
Espero, como todos, que 2013 seja um ano mais promissor. 
Para ilustrar aí vai uma foto que tirei de uma das antenas da EMBRATEL numa excursão feita pela escola em 1974, tempo em que eu estudava eletrônica. Naquele tempo era Itaboraí, hoje é município de Tanguá, no estado do Rio de Janeiro.

domingo, 4 de novembro de 2012

Os anos passaram

O ano de 2012 caminha célere para o seu final.
A esta altura, com os meus 77 anos vividos, desejo colocar aqui algumas notas para que mais tarde alguém que por aqui passar possa ler e ter uma noção das minhas impressões destes últimos tempos.
Há um turbilhão de idéias girando na mente querendo se colocadas que torna difícil estabelecer uma ordem cronológica para os fatos que desejo registrar. Parece-me que já sofro alguma perturbação mental, a qual me faz pretender colocar o carro à frente dos bois. E aí a coisa não dá certo. Os bois não sabem empurrar o carro, só sabem puxar.
No início de 2011 comecei o tratamento de um câncer de próstata em Mogi das Cruzes, no Centro Oncológico de Mogi das Cruzes, Hospital do Câncer Dr. Flavio Isaias. Obtive, para o tratamento de radioterapia o transporte pela Secretaria da Saúde de Guarulhos e quando não tinha isto o meu filho me levava de carro até lá.
Terminado o período de radioterapia fiquei a fazer exames de quatro em quatro meses e, nesse caso, eu tinha de utilizar três meios de transporte para lá chegar, pois meu filho, infelizmente sofreu um aneurisma dissecante da aorta e faleceu no dia 19 de agosto de 2011. Para chegar até lá é necessário tomar um ônibus aqui em minha casa, ir até a Estação Tatuapé, lá tomar um trem, fazer as devidas baldeações e, chegando em Mogi das Cruzes, tomar mais um ônibus para chegar ao hospital. Esse trajeto leva umas duas horas e meia para ser feito. Portanto, só de caminho, cerca de cinco horas entre ida e volta.
Na terceira volta que estava marcada, ligaram para a minha casa e informaram que minha consulta fora cancelada. O SUS descredenciou o hospital e eu como paciente do mesmo fiquei sem atendimento. Fiquei meio desnorteado e meio sem saber o que fazer. Estava mesmo a fim de desistir do prosseguimento do tratamento.
Estava quase desistindo quando um amigo, o Ernani, que mora no mesmo bairro que eu, veio até a minha casa e me instou a proseguir o tratamento. Inclusive, fui com ele, para dar início ao encaminhamento para o Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, onde para o próximo dia 6 deste mês de novembro tenho uma consulta agendada e terei de comparecer às 88:45h da manhã. Visto isso terei de sair de minha casa pelas 5:30h. É uma viagem sacrificante mas...
Seja o que Deus quiser.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Cinquenta e cinco primaveras

Como as coisas mudam através do tempo, não?
Lembro-me que numa manhã de maio de 1957 eu trabalhava, como todos os dias, na Superba S/A, ali na Rua Tuiuti número 628, no bairro do Tatuapé. Meu serviço era retirar galochas da forma, que em seguida iam para a embalagem na expedição.
Depois eu ia levar essas formas a suas caixas para uso posterior. Essas caixas ficavam sob as bancadas de trabalho do pessoal da montagem. Enquanto as distribuia pelas numerações em suas respectivas caixas eu conversava com as pessoas que trabalhavam nas bancadas.
De repente eu cheguei a uma dessas bancadas e num relance de olhar notei uma pessoa nova no ambiente. À primeira vista pareceu-me um rapaz. Cabelos curtinhos, com uma blusa cinza muito discreta, magrinha, com seios discretíssimos, que passava cola numas ditas "orelhas" que faziam parte das galochas.
A dúvida fez com que eu olhasse mais fixamente uma segunda vez. Não. Não era um rapaz. Tinha os lábios pintados com batom.
Quando dei essa segunda olhada ela também levantou os olhos e um branco sorriso se esboçou no seu rosto. Senti algo estranho a se manifestar dentro de mim. Era linda! Era o primeiro dia de trabalho dela na empresa.
Noutras passagens comecei a trocar algumas palavras com ela, sob os olhares curiosos do pessoal em volta. Não demorou para começarem as insinuações...
Eu acanhado e receoso, e ela idem, mas de quando em quando conversávamos.
Daí foi um longo tempo, já em setembro, até eu perguntar a ela se ela me permitiria acompanhá-la até o ponto de ônibus. Ela consentiu e, após a saída, não fomos juntos só até o poto de ônibus ali na Av Celso Garcia, onde ela tomava o ônibus todas as tardes. Seguimos a pé, lado a lado, da fábrica até o ponto do ônibus para Guarulhos, onde ela morava, na Avenida Penha de França, no bairro da Penha. Um percurso de mais de 4 quilômetros, quase 5.
Lembro-me da ventania que estava naquela tarde e que deixava o seu cabelo todo despenteado apesar de curto. Ela ficava toda incomodada com isso.
Essas caminhadas se repetiram muitas vezes. Numa delas eu consegui perguntar a ela se quereria namorar comigo. Naquele tempo namorar era namorar. Não se tinha carro para lever a namorada e andávamos a pé mesmo. E o namoro era com respeito de ambos os lados.
Resumo: namoramos há 55 anos. Casamos em outubro de 1959 e tivemos um filho, infelismente falecido abruptamente há um ano, e uma filha que ainda está conosco.
Bela história, não? Eu acho, apesar de nossa vida não ter sido nada fácil em todo esse tempo. Eu não poderia encontrar outra mulher como essa em parte alguma do mundo. Parece que Deus a havia dado de presente a este pobre cristão.
Hoje estamos ambos com 77 primaveras de vida e acho que, de minha parte, faria tudo de novo, s necessário fosse.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Uma conversa proveitosa

Nota: Este texto eu o li na internet e gostei. Tomei a liberdade de o colocar aqui. Não sei quem é o autor. Mas, se ele se mostrar e me comunicar, eu suprimirei o texto, pedindo desculpas.

Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Afiávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Renovando as aparências

Esa semana eu tirei para dar uma maquiada no nosso quarto de dormir. A gente não chama de dormitório porque a casa é muito modesta, ralézinha mesmo. Eu dou graças a Deus por ela ser minha mesmo. Se pagasse aluguel a coisa seria mais dolorida.
Mas sabe como é velho. No sobe e desce para posicionar uma mesinha que eu uso como escada, andaime, ou como der para chamar, chega no fim do dia o corpo está praticamente quebrado. Fico por demais cansado.
Ademais tenho de ficar arrastando os "cacarecos" para lá e para cá para abrir o espaço. Dá uma mão de obra daquelas.
Mas, se Deus quiser, conseguirei pintar tudo nuns três dias.
Aí está a minha casinha modesta numa esquina do Jardim Munhoz, em Guarulhos. Se alguém se dispuser a navegar pelo "Google earth" e seguir a Av. Professor José Munhoz, passará poe ela. é na esquina da avenida dita com a Estrada Velha do Cabuçu.
As coordenadas no Google Hearth estão abaixo. É só copiar (Control+C) e colocar na barra de pesquisa do referido programa (Control+V) e mandar pesquisar. Depois pode arrastar o ícone "Visão de Rua" para a esquina e soltar.
 23°29'45.33"S/46°33'14.15"W

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Brincando no YouTube

De quando em quando eu fico brincando no YouTube. Como gosto de ouvir o som de um órgão eletrônico, tubos, ou os eletromecânicos Hammond, vou pesquisando.
Encontrei hoje uma demonstração do Atelier 900, da Roland. É simplesmente uma maravilha de instrumento.
Vale a pena ouvir: Os vários tons do AT 900:
Ouça com atenção e veja as possibilidades que tem. Não é propaganda, não! É que o instrumento é realmente versátil.
Eis uma linda música executada no referido modelo:
Para não ficar muito distante de um organista que eu aprendi a admirar desde 1956, quando ouvi as suas primeiras gravações que chegaram por aqui, num programa de música alemã da Rádio Clube de Santo André, vai também uma música do mesmo: Ken Griffin -
Espero que tenha gostado desta divagação.
Aqui está também uma bela execução do Lafayete num Hamond B3:
Para ficarmos num patamar mais barato, cá pra nós, temos os órgãos da Tokai, que incorporam algumas tecnologias dos inigualáveis Hammond, hoje produzidos pela Suzuki, no Japão. A Tokai também é uma empresa japonesa e por sinal se mostra muito bem nesse metier.
Aí vai uma demonstração do modelo
Aprecie-o.
Mais uma com o Grand Classic
Vai aí um exerciciozinho só de pedaleira. Muito interessante:
Talvez eu faça um papel de bobo ao escrever e expor este tipo de coisa, mas o fato é que eu gosto de ouvir músicas envolventes e lindas executadas nesse instrumento, o órgão, seja ele de tubo ou eletrônico ou eletromecânico. Também gosto de ouvir músicas esecutadas com grandes orquestras. Eu só acho uma pena não ter aprendido a tocar nenhum instrumento.
Julguem como quiserem julgar...

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Frio... frio... frio...

Está uma manhã tão fria que me faz lembrar os idos de 1953, quando eu tive de enfrentar ua geada e sair pela manhã para recolher o gado que havia quebrado a cerca e saido para o sítio do vizinho. Havia um capim alto, acima da cabeça e estava todo cheio do orvalho da noite transformado em gelo, tudo branco.
Foi bem uma meia hora para recolher todas as vacas para o pasto e, ao terminar, eu estava encharcado da cabeça aos pés com aquela água gelada. Tremia de frio sem ter como me aquecer. As batidads das ramas do mato, por causa do frio, doiam como não sei que.
Ainda bem que o gado voltou fácil para o lugar que era dele, senão a coisa ia ficar complicada e eu ia morrer gelado naquela manhã de setembro.
Coisas que a gente passou lá nos confins da juventude. São coisas que de quando em quando vêm à lembrança.  Coisas da vida... e que o tempo não apaga.

domingo, 3 de junho de 2012

Voltando no tempo (já publicado há uns dois anos)

Era uma dessas tardes calorentas já próximo do fim do ano. Eu voltava da escola para casa como de costume, no trotar do meu velho pangaré. Havia sobre o horizonte umas formações nebulosas escuras, os chamados 'cumulus nimbus' que eu havia aprendido nas torturantes aulas de geografia. Dava a impressão que elas vinham brigando como dragões enfurecidos entre si dado à fúria do vento que devia estar arrastando-as.
Eu? Nem aí! Continuo "toc-toc" estrada a fora...
De repente um raio dá uma riscada no céu. Ainda não havia escurecido mas aquele raio clareou o panorama bem mais do que estava. Um pequeno calafrio me percorreu a espinha "de norte a sul". Eu não tinha a malícia de que aquilo era perigoso em campo aberto e eu poderia ser um alvo perfeito - certamente não o fui, senão não estaria aqui escrevendo estas notas. Continuava a caminhada.
Um pouco mais adiante as laterais da estrada eram barrancos altos dos dois lados. E a água chegou! Chegou pra valer. Batia de encontro. Estendi meu ponchezinho azul que levava sempre na garupa. O vento soprava com tanta força que meu pangaré baixou a cabeça quase até o solo, parou e virou a trazeira para a chuva.
Desta forma fiquei voltado para a direção de onde eu vinha. Ao longe via o efeito do vento. Telhas de zinco voavam da cobertura de um hangar que havia ali no campinho de aviação. De repente um teco-teco que estava amarrado do lado de fora do hangar por cordas e ganchos no chão como se fora uma barraca de acampamento é simplesmente arrancado e passa a rodopiar sobre a estrada e se espatifa do outro lado. Ufa! Ainda bem que eu já havia passado.
Foram uns dez minutos de chuva e vento (sem granizo) e o estrago já estava todo feito. A enxurrada já estava fazendo cascatas na beira da estrada. Meu cavalo levantou a cabeça e deu aquela espirrada "pfrfrfrfrfr" difícil de escrever aqui, pois não sei traduzir aquele som numa forma onomatopaica convincente. Virou-se e lentamente começou a retomar o caminho por conta própria.
Na próxima curva vinha um cavaleiro apressado. Era meu pai, preocupado comigo, que havia pego o seu cavalo e veio me encontrar.
"Tá tudo bem?", perguntou.
"Deu um pouco de medo", respondi.
Depois desse eloqüente diálogo prosseguimos rumo à casa. Já estava a chegar a escuridão da noite. As nuvens no entanto se abriram depois dessa pequena tormenta e lá no céu brilhava meu (ou a minha?) Vésper.
Que maravilha! Que boa lembrança! Essa estrela tinha um significado especial naquele tempo nos meus sonhos de adolescente.

Eu já publiquei isto em um outro blog há muito tempo (vivenciado)

terça-feira, 29 de maio de 2012

Na medida em que o tempo passa...

Os dias vão se sucedendo na ordem natural das coisas. As preocupações nunca deixam de acontecer. Agora temos de pensar em pintar e dar uma vista melhor para a sala de nossa casa. Tenho de fechar umas rachaduras que insistem em aparecer na parede devido ao movimento do solo, que estremece todo ao passar pela rua lateral caminhões pesados coo costuma passar.
Antes era mais evidente, a rua de baixo não era asfaltada e o movimento muito intenso repercutia na estrutura toda. Agora está menos a movimentação, mas mesmo assim, a rua lateral é muito irregular e o solo é muito úmido. Entretanto vamos remendando e de tempos em tempos dando uma corigida.
Se não cair, quem sabe uma hora dessas estabiliza... Zerar a trepidação da rua é impossível.

sábado, 12 de maio de 2012

O sentimento que mata

Copiado do “Almanaque do Pensamento 2012

A resposta à pergunta: o que põe fim à vida? Pode parecer surpreendente. Um corpo crescente de evidências, produzido por pesquisadores de vanguarda, sugere que a própria vida pode levar à falência do corpo! Especificamente, emoções negativas não resolvidas – nossas mágoas – têm o poder de criar as condições físicas que conhecemos como doenças cardiovasculares: tensão, inflamação, pressão alta e obstrução das artérias. Essa relação corpo-mente foi documentada recentemente num estudo decisivo realizado na Duke University sob coordenação de James Blumenthal. Ele identificou experiências prolongadas de medo, frustração, ansiedade e desilusão como exemplo de emoções negativas exacerbadas que são destrutivas para o nosso coração e põem em risco a nossa vida. Cada uma delas faz parte de um guarda-chuva maior que identificamos normalmente como “sofrimento”.
Outros estudos dão suporte a essa relação. O terapeuta Tim Laurence, fundador do Hoffman Institute, na Inglaterra, descreve o impacto potencial do nosso fracasso para curar e perdoar o que ele chama de “velhas feridas e decepções”.
No mínimo, diz Laurence, “ele o afasta da boa saúde”. Ele comprova esta afirmação, citando inúmeros estudos que mostram, como o de Blumenthal, que condições físicas de raiva e tensão podem levar a problemas que incluem pressão alta, dores de cabeça, baixa imunidade, problemas estomacais e finalmente ataques cardíacos.
O estudo de Blumenthal mostrou que ensinar as pessoas a “moderar” sua resposta emocional às situações da vida pode impedir ataques cardíacos. É esse exatamente o ponto de cura do nosso sofrimento! As forças não físicas das coisas que nos fazem sofrer criam efeitos que literalmente têm o poder de nos prejudicar – ou mesmo de levar-nos à morte.
Obviamente esse estudo, ao lado de outros não está sugerindo que ter emoções negativas breves seja ruim ou doentio. Quando temos esses sentimentos, eles são indicadores – medidores pessoais – que nos dizem que aconteceu algo que pede a nossa tenção e cura. Somente quando ignoramos  essas emoções e elas persistem durante meses, anos ou toda uma vida sem solução, é que podem se tornar um problema.
A resposta à pergunta: “porque morremos?” poderia ser que, devido à dor dos desencantos da vida,  nos nos lesamos a ponto de morrer? Comentando essa possibilidade, o estudo de Blumenthal sugere: “Quando as pessoas falam em morrer de tristeza, talvez elas estejam realmente dizendo que reações emocionais intensas à perda e a desilusão podem causar um ataque cardíaco fatal”. Na linguagem do seu tempo, as antigas tradições sugerem precisamente essa possibilidade.

- Extraído de Segredos de um modo antigo de resar,
de Gregg Braden, ed. Cultrix

Para confirmar o assunto acima, coloco a seguir cópia de detalhe do laudo necroscópico do meu filho que, infelizmente, faleceu em circunstâncias idênticas às relatadas. Para visualizar, acione a foto com o mouse.



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Miragem ou...?

Num dia de sol bem quente voltávamos da escola eu e meu irmão. Como era costume vínhamos pela estrada de terra batida até o ponto em que a saída para o sítio onde morávamos era um cruzamento com a linha férrea. Aquela passagem de nível que tinha dos dois lados uma placa com os dizeres: pare, olhe, escute.
Apesar dessa advertência quase ninguém atentava para isso. O trem passava por ali em horários bem distantes um de outro e seria necessário ser bem surdo para não ouvir o seu ruido ao se aproximar. Apitava sempre a quinhentos metros da passagem, pois havia uma placa com esse aviso a tal distância.
Nessa passagem de nível seguíamos pela linha do trem por uma distância de oitocentos metros, onde pegávamos uma trilhazinha beirando a divisa de dois sítios para chegar em nossa casa.
Havíamos andado uns trezentos metros e um de nós olhou para trás e viu algo como um casal conhecido nosso a andar um de cada lado dos trilhos do trem e como que carregando um dormente levantado acima das suas cabeças, mantendo-o erguido com os dois braços levantados e pendente dessa peça era arrastado algo que na distância nos parecia um trilho de trem. Era estranho porque um dormente era pesado e um trilho de trem mais pesado ainda e aquele casal que nos parecia não era lá muito forte a tal ponto.
Intrigou e nos entreolhamos e comentamos algo que não me lembro. Ao olharmos novamente não vimos mais nada. Que seria?
Pernas pra que as queremos? Saimos numa desabalada carreira e nem sequer olhávamos para trás. Nunca comentamos nada com ninguém e nunca me saiu aquilo da memória. Uma ilusão de ótica talvez... uma miragem... mas... a dois!
Sei lá! Ficou lá no passado. Nos idos de 1946...

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Novas esperanças

Há hora em que sinto vontade de escrever alguma coisa. Flui-me na mente um montão de idéias. Mas cadê começar. Parece-me que falta um dispositivo de desencadeamento para que se possa colocar uma ordem nas idéias e registrá-las em algum lugar.
A manhã está fria e chuvosa. É daquelas manhãs em que não dá vontae de fazer coisa alguma além de ouvir uma música, um noticiário e coisas parecidas. No entanto a gente liga o rádio só ouve falar em roubos, assassinatos, atentados e coisas do gênero. Parece que a mesma notícia é apresentada diversas vezes e sequer traz uma roupagem nova ou é acompanhada de um comentário diferente.
São coisas que vão gerando um tédio e uma revolta dentro da alma.
Hoje é o último dia do mês de abril. Vamos ver se encerrando o mesmo mês vem pelo menos ou dia primeiro de maio mais alvissareiro e com melhores expectativas do que o tempo que já tem passado.
A foto acima é de uma etapa de pintura do Cessna 172 do Guilherme. Esse meu neto tem uma gana de voar e eu peço a Deus que tudo dê certo para que ele tenha muito sucesso.
Tá frio. Tá molhado. Tá danado.
Abaixo vai uma foto atualizada do aviãozinho dele (e dos colegas):

 
O prefixo atualizado para o Brasil é PR-OGG
 

sábado, 7 de abril de 2012

Alguns tropeços...

A vida às vezes nos prega algumas peças. Parecia tudo transcorrer normalmente depois de uma separação que a mim não me agradou nada após treze anos de casamento, embora tenha sido uma separação amigável. Meu filho se envolveu com uma mulher e com ela passou a conviver, mesmo tendo um apartamento onde morava. Depois de um certo tempo afastou-se dela e se envolveu com uma outra que conhecera atavés de contatos pela internet. Foi morar com ela em Valinhos e depois em São José dos Campos.
Nesse intervalo ele passou a enfrentar problemas quase diários de trânsito nas estradas e ter muitos atrasos no serviço em que trabalhava. A pior consequência poderia ser a que teve.
Foi desligado da empresa, embora esta lhe pagasse todos os direitos que ele tinha.
Para ele isso foi um golpe. Contando já 47 anos de idade, estava difícil conseguir um novo emprego.
Daí começaram também os atritos com a mulher com a qual estava vivendo, culminando com a separação no início de abril de 2011. Veio para a minha casa, mas era de se notar que lhe faltava chão para pisar. Passava os dias inquieto e se notava que sentia a separação, embora procurasse disfarçar.
Os dois filhos se cotizaram e deram para ele uma viagem aos Estados Unidos, coisa que o deixou alegre e no dia 19 de agosto de 2011 ele tomaria o avião para lá. Iria com o filho mais velho em sua companhia.
Fatalidade. Na manhã do dia 19 ele não dava resposta aos chamados na porta do quarto. Tive de quebrar a porta e... encontrá-lo morto, de joelhos ao lado da cama. Um aneurisma de aorta tinha sido a causa mortis. Foi um choque daqueles. Com 48 anos se foi, deixando em nós saudade e tristeza.
Eu não posso dizer que fui para ele um pai exemplar, pois a preocupação do trabalho sempre me judiou. Eu sempre tive um problema de saúde que me acompanhou ao longo dos anos, praticamente desde a infância. Por incrível que pareça hoje eu sei que tive hipertensão desde a mais tenra idade e por falta de maiores conhecimentos lá no meio do mato, na roça, não havia como tratar.
E assim é a nossa vida. Tropeça aqui, levanta lá para tropeçar de novo.... e vamos indo...
Felizmente os netos já estão formados e não dependem mais do pai. O mais velho é deseiner gráfico. Trabalha em agência de publicidade. É esse da foto à esquerda. Vai fazer 26 anos.
O outro, que vai fazer 24 anos, também trabalha em aviação. Viaja pelo mundo a fora, a trabalho. Já é piloto, ainda não comercial, e quer pilotar logo um A380. Diz que para o fim do ano já vai ser co-piloto. Ele trabalha na TAM.
Quando tinha 17 anos foi fazer um daqueles estágios de inglês lá e resolveu dar uma volta de avião para conhecer a cidade. No bate-papo com o piloto, este ficou sabendo que ele era craque em simulador de voo pelo computador. só fez perguntar se ele tinha coragem de descer o aviãozinho, o que ele topou no ato e fez a aterrizagem sem erro. (eu acho ainda que esse piloto era meio doido). Aqui estão 2 fotos dele. Uma naquela época e outra mais recente, fantasiado de piloto.
Abaixo vou colocar também uma foto do Cessna que ele teve a pachorra de ir com mais 3 colegas comprar em Los Angeles, nos EUA.
E com essas eu vou pensando um pouco pra frente, curtindo as peripécias dos meus netos, principalmente do mmais novo. Que nesta semana passada passou-a em Toulouse, na França num seminário sobre o lançamento do avião A380, da Air Bus.
No fim do ano passado ele esteve em Miami, trabalhando na alta temporada de turismo. Causa um pouco de preocupação, mas é uma coisa que ele gosta de fazer. E ainda para completar arranjou uma namorada e se matriculou num curso de marketing da GV. Um desses cursos on line e que ele diz que quer levar a sério. A gente espera que leve mesmo.Esses são os momentos em que a gente acha que vale a pena viver, mesmo que a vida seja , como é, um tanto difícil.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Seguindo na estrada

É uma sexta-feira. Poderia ser uma sexta-feira como as outras. Entretanto não é. É uma sexta-feira chamada de santa, pois relembra a crucificação de Jesus.
Eu acho que há um pouco de exagero nas encenações que se fazem para relembrar o fato histórico. Eu acho que deveriam haver cerimônias que o lembrem sim, mas não com tanta insistência, pois dessa maneira parece que se torna uma festa a morte de Jesus.
Em minha casa era um dia em que se fazia um almoço especial, que sempre contava com a presença do Herivelto. Minha esposa costuma fazer um feijão de coco com bacalhau do que ele gostava muito. E neste ano, como ele faleceu, a data ficou sendo muito triste. Nem os netos compareceram para dividir conosco a refeição do dia. O ar fica tenso e pesado.
Entretanto, como a vida é assim mesmo, nem sempre é o que a gente gosta, aceitamos e rezamos a Deus por ele. Pedimos que ele possa do outro lado da vida caminhar com destino ao progresso, que é a finalidade do ser humano.
Aqui conosco fica a saudade e a recordação dele. Que o Senhor o encaminhe para o futuro que o espera.

domingo, 1 de abril de 2012

Amizade e soidariedade

A gente vai andando, empurrado pela vida. Na medida do possível caminhamos com a boa vontade de todos os que nos cercam, mesmo que muitas vezes não demos conta disso.
No dia 23 de março passado eu estava numa sessão de alongamento que temos na UBS, pertinho daqui e, num dado momento, num exercício que envolve movimento de pescoço e cabeça, senti-me mal (manifestação de labirintite). Dei fé de mim quando estava estendido no chão, sobre mu cochonete, rodeado por médico e enfermeiras. Todos tentando me reanimar, pois eu havia apagado e caído sem sentidos.
Nesses momentos é que a gente vê como os outros se preocupam conosco. Graças a Deus temos bastante pessoas amigas em torno de nós.
Deixo aqui registrado meu agradecimentos a todos os que me ampararam, desde o médico até as auxiliares de enfermagem. Que Deus dê a todos a recompensa peo ato que praticaram para comigo.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Expectativa

A gente vai por aí, a levar a vida enquanto a mesma nos leva.
Os dias passam céleres e tanta coisa se tem a fazer e falta, ora meios, ora disposição. Eu tenho uma aplicação de forro de pvc para colocar no nosso quarto e já faz bastante tempo que o mesmo forro está comprado, a tomar lugar na garagem. Só por causa de um armário grande que temos no quarto, o qual dificulta a colocação, eu vou adiando isso indefinidamente. Entretanto, eu já cheguei à conclusão de que para colocar terei de mudar a orientação das tábuas e colocá-las no sentido transverso. Creio eu que vai  ficar bem.
Então farei isso na próxima semana.
Tenho de pintar o quarto e a sala. Isto será rápido. O único probleminha agora é o peso dos setenta e seis janeiros que me fazem cansar com muita facilidade. Entretanto, devagar chegaremos lá.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Um dia como outro

Foi um dia como os demais. Amanhece com o céu encoberto, como que indeciso se vai chover ou não, e o sol não consegue aparecer pela parte da manhã. Eu tinha de ir até a CEMEG para buscar os medicamentos para o consumo do mês.
Cheguei lá e deparei com uma quantidade enorme de pessoas nas filas de acesso à farmácia. O principal que eu estranhei foi ter de entrar numa fila com o intuito de informar se o medicamento procurado existe no estoque. Todos os meses eu entro direto e só em raras vezes falta algum dos medicamentos, quando então eu tenho de comprá-lo.
Saindo desta fila, tenho de entrar na fila preferencial (diga-se de passagem que a fila preferencial estava maior que a fila comun). Havia lá dentro três funcionários para atender e estavam chamando alternadamente uma pessoa de cada fila.
Para comentar, uma organização muito desorganizada. Entretanto, como eu só vou lá uma vez por mês, resmungo um pouco com os colegas de fila e deixo pra lá. Nessa brincadeira fiquei por lá umas duas horas.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Aí está - os lances finais da estrada

Nestes últimos dias eu ando meio que capengando por causa de um distúrbio de equilíbrio, aquilo que costumam chamar de labirintite. Estou em algum lugar e de repente ao fazer um movimento com a cabeça - não necessariamente um movimento brusco - e vem a sensação de que as coisas giram ao meu redor de uma maneira a causar mal-estar.
Eu já quase não dirijo. Praticamente uso o carro para fazer as compras de supermercados. E estou quase a fim de desistir disso também.
Vai se aproximando do final da estrada e as coisas vão aparecendo aos poucos, mesmo que a gente se cuide. Enfim são as coisas da vida...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Uma perda irreparável

Neste ano que passou a vida nos deu um inesperado golpe. O nosso filho, que estava conosco desde o início do mês de abril, quando decidiu se separar da mulher com a qual vivia já havia quase uns dez anos faleceu repentinamente na noite do dia 18 para 19 de agosto [2011].
Ele fora para o quarto, onde pensávamos que iria dormir e fechou a porta pelo lado de dentro, e lá ficou com um notebook que ele tinha a conversar pela internet.
No dia seguinte, já por mais de 9:30h, o telefone tocou e era um recado da dentista para avisar da transferência de horário de uma consulta que ele tinha. A mãe atendeu ao telefone e chamou-o, sem obter resposta. Insistiu em chamar e, como não havia qualquer sinal de resposta, ficamos todos alarmados. Eu então pedi ajuda dos bombeiros, mas os policiais me mandaram que arrombasse a porta, pois era necessário ver o que estava ocorrendo.
Depois de algum tempo eu consegui quebrar a porta para abrir o quarto. Ele estava debruçado sobre a cama com o rosto apoiado numa pilha de travesseiros que ele havia preparado para se encostar ao sentar-se na cama. Notava-se que ele se sentira mal e tentou se levantar, o que não conseguiu. Estava com os joelhos no chão e com os dois braços como que forçando para se levantar e ali terminou sua vida.
No laudo do IML foi descrito que sua morte se deu por tamponamento cardíaco e um consequente aneurisma da aorta que veio a derramar o sangue na caixa torácica.
Enfim Deus o levou com 48 anos de idade.
Ele andava muito preocupado por haver perdido o emprego e estava aguardando ansiosamente para conseguir outro. Essas preocupações e o desentendimento com a mulher com a qual vivia aceleraram o processo de deterioração do seu organismo - e que ele não sabia, pois não se cuidava. Ele dificilmente falava conosco de si e nós não o conseguimos ajudar em tempo, o que foi uma grande pena.
Embora pudéssemos perceber que ele sofria, não poderíamos pressentir que isso o estivesse minando fisicamente a ponto de caminhar para esse desfecho. Agora só nos resta pedir a Deus por ele.

Esta foto foi tirada em julho de 2011, mês anterior ao do seu falecimento.
Foto feita pelo Guilherme em 2009, quando os dois foram dar um passeio nos Estados Unidos


Pandemia e pandemônio

Já faz um tempino que não coloco nada no meu blog. Preciso dar uma arualizada nele. Mas agora eu fico até "aperriado" devido a ...