Do lado da minha casa há um muro grande de um frigorífico falido. Serve para as pessoas que eu considero desprovidas de caráter depositar ao longo do mesmo lixo de toda a espécie, de sorte que tem vez que invade até a rua.
De vez em quando vem um caminhão da prefeitura e faz uma limpeza. Mas mal o caminhão sai já aparece alguém, vindo talvez lá dos quintos, e joga alguma coisa.
Isso sem contar que quando há sofás velhos, restos de madeiras, aparece alguém para por fogo.
Agora, em vésperas de eleição aparecem aqueles que fazem o estúpido marketing de empestear as ruas com cartazes de candidatos e enchem todo o muro dessa maldita propaganda. Vê se depois de passadas as eleições aparece alguém para retirar toda a sujeira.
Um não retira porque a propaganda é do outro. O outro não retira porque a propaganda é do um. E assim fica essa poluição visual a enfeiar tudo.
Será que algum dia essa nossa gente vai ter um pouquinho de educação e uma melhora de cultura para deixar de fazer esse tipo de procedimento? Tenho minhas dúvidas. Enquanto isso, para me distrair, ouço essa canção, que é simples e linda.
Esta é uma cena de "A Noviça Rebelde", com Julie Andrews e Cristopher Plummer. É a cena na qual a baronesa conclui que perdeu a parada para a governanta.