domingo, 28 de setembro de 2014

Nojeira

Do lado da minha casa há um muro grande de um frigorífico falido. Serve para as pessoas que eu considero desprovidas de caráter depositar ao longo do mesmo lixo de toda a espécie, de sorte que tem vez que invade até a rua.
De vez em quando vem um caminhão da prefeitura e faz uma limpeza. Mas mal o caminhão sai já aparece alguém, vindo talvez lá dos quintos, e joga alguma coisa.
Isso sem contar que quando há sofás velhos, restos de madeiras, aparece alguém para por fogo.
Agora, em vésperas de eleição aparecem aqueles que fazem o estúpido marketing de empestear as ruas com cartazes de candidatos e enchem todo o muro dessa maldita propaganda. Vê se depois de passadas as eleições aparece alguém para retirar toda a sujeira.
Um não retira porque a propaganda é do outro. O outro não retira porque a propaganda é do um. E assim fica essa poluição visual a enfeiar tudo.
Será que algum dia essa nossa gente vai ter um pouquinho de educação e uma melhora de cultura para deixar de fazer esse tipo de procedimento? Tenho minhas dúvidas. Enquanto isso, para me distrair, ouço essa canção, que é simples e linda.
Esta é uma cena de "A Noviça Rebelde", com Julie Andrews e Cristopher Plummer. É a cena na qual a baronesa conclui que perdeu a parada para a governanta.




sábado, 27 de setembro de 2014

Será que ainda tem futuro?

Às vezes eu fico a "zanzar" pelo Facebook e encontro coisas que muito me chamam a atenção e tocam fundo na alma de brasileiro.
Hoje mesmo vi um vídeo - gravado não sei onde - que mostra um trem a levar uma longa fila de vagões, cada um com um grande caminhão em cima. Fico a pensar: "isto não poderia se neste nosso Brasil? País de dimensões gigantescas que poderia ser cortado de norte a sul e de leste a oeste, em todos os sentidos por extensas ferrovias?
Imagino o quanto se economisaria de combustível. Uma só locomotiva a puxar quarenta ou cinquenta caminhões e por quilômetros e quilômetros para entregar nos portos e nas grandes cidades.
É uma lástima o que fizeram com as nossas ferrovias! As poucas que sobraram estão aí com o leito deteriorado, dormentes podres, sendo que hoje é possível se fazer com dormentes de concreto.
É caro, mas eu acredito que ela logo se pagaria e funcionaria por anos a fio. Falta vontade política para fazer isso. Recuperar as existentes e construir novas por esse Brasil a fora.
Será que ninguém se habilita? O governo não dá incentivo porque? Não dá margem de lucro aos políticos? É só ser honesto e trabalhar que dará lucro com certeza para todo o povo brasileiro.
O vídeo acima encontrei no Facebook. Não sei o autor. Se ele não concordar eu o retirarei sem problemas.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Esperemos o bom-senso

Não dá para se saber ainda quem vai ganhar as eleições do dia 5 de outubro. Não sabemos o que vai ser deste país nas mãos de quem ele vai ficar.
Torcemos para que haja bom-senso e isto aqui não vire uma Cuba ou uma Venezuela, que a gente sabe como estão. O nosso país é muito grande e muito querido para ser destruído por irresponsáveis que porventura assumam os comandos.
O que nós vemos por aí é uma ganância desenfreada para tomar o dinheiro que direta ou indiretamente todos nós pagamos de impostos. Vêem-se negociatas e roubalheira em todos os escalões. Constrói-se uma coisa qualquer pagando-se o dobro ou mais do que na realidade ela custa, para dividir a diferença entre os abutres que campeiam por aí na política.
Vemos as nossas estradas e as nossas ferrovias cada vez mais se deteriorando e causando enormes prejuizos àqueles que produzem a riqueza da nação.
Há estradas e ferrovias que já precisam na verdade serem feitas de novo de tão deterioradas que estão. Há trechos em que a velocidade dos trens e dos caminhões precisam ser reduzidas à velocidade do velho carro de bois pela insegurança que apresentam.
Estas coisas sem falar no abandono das nossas escolas e dos nossos hospitais públicos condenando o nosso povo à ignorância e a morrer à mingua por falta de atendimento adequado.
Não se apresenta nenhum projeto de governo consistente e que possa e deva ser executado devidamente.
Na campanha só se vê xingamento entre candidatos e nada de concreto se discute.
No mínimo esperemos que se tenha bom-senso para não afundar este nosso querido Brasil.

domingo, 21 de setembro de 2014

Esperança!


Boa Notícia para os aposentados
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, assumiu publicamente nesta sexta-feira, 19, em Natal, durante o congresso nacional dos aposentados, que colocará em votação em 14/10/14) os projetos de interesse da categoria: PL 4434/08, sobre reajuste dos benefícios previdenciários; PEC 555/06, que acaba com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados; e o fim do fator previdenciário. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, também prestigiou o evento. Vamos aguardar.


Postado no Facebook por Lutiana Mott em 20-09-2014
Nós já aguardamos isso há anos. Foi aprovado no Senado depois de três anos de luta do Senador Paulo Renato Paim, que está no centro, segurando o título que recebeu de cidadão honorário de Alagoas -- diga-se bem merecido, pois é um dos senadores mais atuantes.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O tempo passa...

Um dia desses qualquer estará por aqui apenas uma lembrança. Eu passei por aqui e escrevi estas coisas, que para muitos serão apenas bobagens sem o menor interesse e opiniões sem consistência.
Na data te ontem completei 79 anos. já estou bem avançado na estrada da vida.
Não reclamo de nada a não ser o fato de não ter conseguido dar à minha família uma condição melhor de vida. Consegui, com bastante sacrifício, comprar a casa em que moramos.
19-09-2014 (79)
Meu filho e minha filha conseguiram fazer uma faculdade apenas com uma pequena ajuda minha. Do meu filho eu pagava as mensalidades e ele comprava com seu pequeno ordenado os materiais escolares. Da minha filha eu pagava parte apenas das mensalidades e ela bancava com o trabalho dela também a parte restante.
Eu não posso reclamar que a vida me foi madrasta, pois eu nunca ousei para deixar o trabalho que fazia para me aventurar com algum outro, pois eu tinha esposa e filhos e sempre tive receio de ficar numa pior e eles passarem por dificuldades e privações. Então aguentei firme até me aposentar e me afastar do trabalho.
Eu tentei ainda trabalhar mais um pouco depois de desligar-me da empresa. Dois ex-colegas me deram essa oportunidade, mas eu só aguentei uns dois anos e meio. Eu não me sentia muito legal. Achava que estava sendo uma carga a mais para eles, pois eu fazia uns poucos serviços burocráticos para eles que eu reconhecia como de pouca eficiência. E ainda por cima começou a me complicar o problema de hipertensão. Resolvi parar.
E assim fiquei simplesmente com a aposentadoria, que no correr do tempo vai caindo de valor.
Hoje estou aqui a escrever estas notas. Amanhã poderei não mais estar... Ficará só a minha lembrança, como disse, que para uns pode ser boa e para outros nem tanto.

Pandemia e pandemônio

Já faz um tempino que não coloco nada no meu blog. Preciso dar uma arualizada nele. Mas agora eu fico até "aperriado" devido a ...