quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Uma perda irreparável

Neste ano que passou a vida nos deu um inesperado golpe. O nosso filho, que estava conosco desde o início do mês de abril, quando decidiu se separar da mulher com a qual vivia já havia quase uns dez anos faleceu repentinamente na noite do dia 18 para 19 de agosto [2011].
Ele fora para o quarto, onde pensávamos que iria dormir e fechou a porta pelo lado de dentro, e lá ficou com um notebook que ele tinha a conversar pela internet.
No dia seguinte, já por mais de 9:30h, o telefone tocou e era um recado da dentista para avisar da transferência de horário de uma consulta que ele tinha. A mãe atendeu ao telefone e chamou-o, sem obter resposta. Insistiu em chamar e, como não havia qualquer sinal de resposta, ficamos todos alarmados. Eu então pedi ajuda dos bombeiros, mas os policiais me mandaram que arrombasse a porta, pois era necessário ver o que estava ocorrendo.
Depois de algum tempo eu consegui quebrar a porta para abrir o quarto. Ele estava debruçado sobre a cama com o rosto apoiado numa pilha de travesseiros que ele havia preparado para se encostar ao sentar-se na cama. Notava-se que ele se sentira mal e tentou se levantar, o que não conseguiu. Estava com os joelhos no chão e com os dois braços como que forçando para se levantar e ali terminou sua vida.
No laudo do IML foi descrito que sua morte se deu por tamponamento cardíaco e um consequente aneurisma da aorta que veio a derramar o sangue na caixa torácica.
Enfim Deus o levou com 48 anos de idade.
Ele andava muito preocupado por haver perdido o emprego e estava aguardando ansiosamente para conseguir outro. Essas preocupações e o desentendimento com a mulher com a qual vivia aceleraram o processo de deterioração do seu organismo - e que ele não sabia, pois não se cuidava. Ele dificilmente falava conosco de si e nós não o conseguimos ajudar em tempo, o que foi uma grande pena.
Embora pudéssemos perceber que ele sofria, não poderíamos pressentir que isso o estivesse minando fisicamente a ponto de caminhar para esse desfecho. Agora só nos resta pedir a Deus por ele.

Esta foto foi tirada em julho de 2011, mês anterior ao do seu falecimento.
Foto feita pelo Guilherme em 2009, quando os dois foram dar um passeio nos Estados Unidos


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