terça-feira, 29 de maio de 2012

Na medida em que o tempo passa...

Os dias vão se sucedendo na ordem natural das coisas. As preocupações nunca deixam de acontecer. Agora temos de pensar em pintar e dar uma vista melhor para a sala de nossa casa. Tenho de fechar umas rachaduras que insistem em aparecer na parede devido ao movimento do solo, que estremece todo ao passar pela rua lateral caminhões pesados coo costuma passar.
Antes era mais evidente, a rua de baixo não era asfaltada e o movimento muito intenso repercutia na estrutura toda. Agora está menos a movimentação, mas mesmo assim, a rua lateral é muito irregular e o solo é muito úmido. Entretanto vamos remendando e de tempos em tempos dando uma corigida.
Se não cair, quem sabe uma hora dessas estabiliza... Zerar a trepidação da rua é impossível.

sábado, 12 de maio de 2012

O sentimento que mata

Copiado do “Almanaque do Pensamento 2012

A resposta à pergunta: o que põe fim à vida? Pode parecer surpreendente. Um corpo crescente de evidências, produzido por pesquisadores de vanguarda, sugere que a própria vida pode levar à falência do corpo! Especificamente, emoções negativas não resolvidas – nossas mágoas – têm o poder de criar as condições físicas que conhecemos como doenças cardiovasculares: tensão, inflamação, pressão alta e obstrução das artérias. Essa relação corpo-mente foi documentada recentemente num estudo decisivo realizado na Duke University sob coordenação de James Blumenthal. Ele identificou experiências prolongadas de medo, frustração, ansiedade e desilusão como exemplo de emoções negativas exacerbadas que são destrutivas para o nosso coração e põem em risco a nossa vida. Cada uma delas faz parte de um guarda-chuva maior que identificamos normalmente como “sofrimento”.
Outros estudos dão suporte a essa relação. O terapeuta Tim Laurence, fundador do Hoffman Institute, na Inglaterra, descreve o impacto potencial do nosso fracasso para curar e perdoar o que ele chama de “velhas feridas e decepções”.
No mínimo, diz Laurence, “ele o afasta da boa saúde”. Ele comprova esta afirmação, citando inúmeros estudos que mostram, como o de Blumenthal, que condições físicas de raiva e tensão podem levar a problemas que incluem pressão alta, dores de cabeça, baixa imunidade, problemas estomacais e finalmente ataques cardíacos.
O estudo de Blumenthal mostrou que ensinar as pessoas a “moderar” sua resposta emocional às situações da vida pode impedir ataques cardíacos. É esse exatamente o ponto de cura do nosso sofrimento! As forças não físicas das coisas que nos fazem sofrer criam efeitos que literalmente têm o poder de nos prejudicar – ou mesmo de levar-nos à morte.
Obviamente esse estudo, ao lado de outros não está sugerindo que ter emoções negativas breves seja ruim ou doentio. Quando temos esses sentimentos, eles são indicadores – medidores pessoais – que nos dizem que aconteceu algo que pede a nossa tenção e cura. Somente quando ignoramos  essas emoções e elas persistem durante meses, anos ou toda uma vida sem solução, é que podem se tornar um problema.
A resposta à pergunta: “porque morremos?” poderia ser que, devido à dor dos desencantos da vida,  nos nos lesamos a ponto de morrer? Comentando essa possibilidade, o estudo de Blumenthal sugere: “Quando as pessoas falam em morrer de tristeza, talvez elas estejam realmente dizendo que reações emocionais intensas à perda e a desilusão podem causar um ataque cardíaco fatal”. Na linguagem do seu tempo, as antigas tradições sugerem precisamente essa possibilidade.

- Extraído de Segredos de um modo antigo de resar,
de Gregg Braden, ed. Cultrix

Para confirmar o assunto acima, coloco a seguir cópia de detalhe do laudo necroscópico do meu filho que, infelizmente, faleceu em circunstâncias idênticas às relatadas. Para visualizar, acione a foto com o mouse.



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Miragem ou...?

Num dia de sol bem quente voltávamos da escola eu e meu irmão. Como era costume vínhamos pela estrada de terra batida até o ponto em que a saída para o sítio onde morávamos era um cruzamento com a linha férrea. Aquela passagem de nível que tinha dos dois lados uma placa com os dizeres: pare, olhe, escute.
Apesar dessa advertência quase ninguém atentava para isso. O trem passava por ali em horários bem distantes um de outro e seria necessário ser bem surdo para não ouvir o seu ruido ao se aproximar. Apitava sempre a quinhentos metros da passagem, pois havia uma placa com esse aviso a tal distância.
Nessa passagem de nível seguíamos pela linha do trem por uma distância de oitocentos metros, onde pegávamos uma trilhazinha beirando a divisa de dois sítios para chegar em nossa casa.
Havíamos andado uns trezentos metros e um de nós olhou para trás e viu algo como um casal conhecido nosso a andar um de cada lado dos trilhos do trem e como que carregando um dormente levantado acima das suas cabeças, mantendo-o erguido com os dois braços levantados e pendente dessa peça era arrastado algo que na distância nos parecia um trilho de trem. Era estranho porque um dormente era pesado e um trilho de trem mais pesado ainda e aquele casal que nos parecia não era lá muito forte a tal ponto.
Intrigou e nos entreolhamos e comentamos algo que não me lembro. Ao olharmos novamente não vimos mais nada. Que seria?
Pernas pra que as queremos? Saimos numa desabalada carreira e nem sequer olhávamos para trás. Nunca comentamos nada com ninguém e nunca me saiu aquilo da memória. Uma ilusão de ótica talvez... uma miragem... mas... a dois!
Sei lá! Ficou lá no passado. Nos idos de 1946...

Pandemia e pandemônio

Já faz um tempino que não coloco nada no meu blog. Preciso dar uma arualizada nele. Mas agora eu fico até "aperriado" devido a ...