sexta-feira, 8 de junho de 2012

Frio... frio... frio...

Está uma manhã tão fria que me faz lembrar os idos de 1953, quando eu tive de enfrentar ua geada e sair pela manhã para recolher o gado que havia quebrado a cerca e saido para o sítio do vizinho. Havia um capim alto, acima da cabeça e estava todo cheio do orvalho da noite transformado em gelo, tudo branco.
Foi bem uma meia hora para recolher todas as vacas para o pasto e, ao terminar, eu estava encharcado da cabeça aos pés com aquela água gelada. Tremia de frio sem ter como me aquecer. As batidads das ramas do mato, por causa do frio, doiam como não sei que.
Ainda bem que o gado voltou fácil para o lugar que era dele, senão a coisa ia ficar complicada e eu ia morrer gelado naquela manhã de setembro.
Coisas que a gente passou lá nos confins da juventude. São coisas que de quando em quando vêm à lembrança.  Coisas da vida... e que o tempo não apaga.

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