segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Contículo

Eu ia pelo caminho ensolarado do meio do dia. Já ia a fungar qual cavalo aguado e não via a hora de encontrar uma sombra de árvore  para me esborrachar no chão sobre a mesma.
Cheguei na beirada de um ribeirão. Atravessei por sobre uma tirada através de uma prancha. Desci um barranco meio íngreme e cheguei à cabeceira de uma pinguela. Passei pela mesma. A água passava por baixo num borborinho tremendo. Havia chovido muito lá pelas cabeceiras e o ribeirão estava cheio.
Do outro lado havia uma outra tirada cujo barranco era baixinho e eu então me sente e coloquei os pés dentro da água fresquinha.
Meu pensamento como que foi embora pelo mundo a fora, para bem longe.
Desliguei e fiquei a imaginar coisas como nunca havia imaginado. Parecia-me estar num paraiso.
Chegou um anjo e ficou a meu lado. Arquejou seu corpo sobre mim e me deu um beijo no rosto. Desta vez imaginei-me no céu e ouvi um coro  a cantar uma doce canção.
Quis afagar aquele rosto de anjo que ali estava e um clarão se mostrou e um estrondo se fez ouvir.
Levantei-me de um salto e pus-me a correr. Era uma tempestade que se formara devido ao calor escaldante.
E o sonho acabou.

Pandemia e pandemônio

Já faz um tempino que não coloco nada no meu blog. Preciso dar uma arualizada nele. Mas agora eu fico até "aperriado" devido a ...