Cada
dia que passa vejo o mundo cheio de descrença e cada vez mais conturbado. Perco
as esperanças em dias melhores e fico a pensar em qual será o futuro dos nossos
descendentes que vão chegando.
A
criminalidade campeia em todos os setores do cotidiano. Vejo o que acontece na
vida real do dia-a-dia e o que acontece nas altas esferas governamentais. É crime
de toda natureza. Pessoas que deveriam agir com retidão, pois conduzem os
destinos do País, os destinos de um povo inteiro, usam o poder para saquear o
dinheiro que deveria reverter em benefício da população.
Os
crimes mais banais, de roubos, assassinatos, sequestros, estupros e outros
correlatos, acontecem cada vez com maior frequência e com impunidade quase que
garantida pelos órgãos que deveriam reprimi-los.
No
campo da religião, onde se deveria ver o exemplo da decência e da honestidade
se vê tanta coisa que, segundo eu penso, extrapola o bom senso. Todos querem
mostrar a suntuosidade, como se Deus, o Criador Supremo, estivesse pedindo
isso, quando na verdade o que Ele pede é que cada um dê a atenção e assistência
devida ao seu semelhante, coisa que não acontece.
Há
aqueles que constroem as suntuosidades para nela viver com todo o requinte que
lhe é possível, e procuram captar cada vez mais o dinheirinho difícil daqueles
menos favorecido da sorte, que são justamente os que mais contribuem. Há também
aqueles que, em benefício próprio, exigem cotas de contribuição dos seus
seguidores.
No
que me consta, nenhum dos grandes mentores religiosos do nosso mundo viveu na
suntuosidade. Viveram na pobreza e legaram ensinamentos à humanidade que nunca
foram esses de construir grandes ostentações como se vê por aí.
Essa
é a opinião deste modesto filho de Deus que escreve esta pequena nota.