quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Amanhecer

Sentado numa das margens a contemplar o arrebol que se eleva à montante da gigantesca represa, no dourado horizonte, sinto-me qual uma minúscula formiguinha ao lado de um mosntruoso elefante.
Daí o pensamento vai a ganhar forma e distância.
Preocupa-me a pequenez humana e que, além de mesquinha e covarde, sublima-se na sua incrível e prepotente soberba.
Diz ela ainda que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, numa grande e temerosa blasfêmia.
O homem sim é que pretende ter um Deus à sua imagem e semelhança. O homem quer moldar Deus dentro dos seus parâmetros como se isso fosse possível. Quer ele assim passar da condição de criatura à de criador.
Enquanto isso o céu se abre à luz do astro-rei e a fresca manhã já está escancarada ao encanto do mundo. É a partida para um novo dia de trabalho e novas meditações.
Haverá sempre o espaço infinito para voar...

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